Brasil vai participar de cúpula no Egito para discutir situação em Gaza
Representante brasileiro no evento será o chanceler Mauro Vieira
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Brasil participará no próximo sábado (21) de uma cúpula no Egito para discutir a situação na Faixa de Gaza, em particular a dificuldade que estrangeiros têm tido para sair da região e a crise humanitária local, agravada pelo fechamento da passagem de Rafah, atualmente única saída da área —nesta quarta-feira (18), as negociações entre os governos de Tel Aviv e Cairo enfim avançaram no sentido de permitir a criação de um corredor humanitário.
O representante brasileiro na cúpula será o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira —o presidente Lula ainda se recupera de uma cirurgia no quadril e nas pálpebras, realizada no fim de setembro. O chanceler chegou a afirmar que jornalistas que não viajaria ao país árabe ao sair de uma audiência no Senado nesta quarta, mas sua ida foi confirmada após um despacho do Planalto.
O território palestino, onde vivem mais de 2 milhões de pessoas, está totalmente bloqueado por Israel desde o ataque do grupo terrorista Hamas, no dia 7 de outubro.
A cúpula é iniciativa do próprio Egito, que vem sendo pressionado a abrir a sua fronteira com Gaza. Cairo teme, porém, que a abertura leve o país a receber uma onda de refugiados palestinos e mesmo membros do Hamas.
Além do Brasil, na qualidade de presidente do Conselho de Segurança da ONU, foram convidados os cinco membros permanentes do órgão: China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia. Também na quarta, o órgão rejeitou uma resolução proposta pelo Brasil para a crise no Oriente Médio, após veto dos EUA. O texto recebeu 12 dos 15 apoios possíveis, entre integrantes rotativos e permanentes do órgão —além do veto de Washington, membro fixo e histórico defensor de Tel Aviv no conselho, abstiveram-se Rússia e Reino Unido.
Também foram convidados para a cúpula no Egito a Alemanha, a Espanha e países do Oriente Médio, como Turquia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Bahrein e Kuwait.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters