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Descrição de chapéu guerra israel-hamas

Israel implode prédios de universidade no norte da Faixa de Gaza; veja vídeo

Local foi usado pelas forças de Tel Aviv como base militar; museu também foi destruído, segundo instituição

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São Paulo

As forças militares de Israel implodiram na quarta (17) os prédios principais da Universidade al-Israa, localizada na Cidade de Gaza, no norte da faixa homônima. Segundo relatos obtidos pela rede britânica BBC, antes da destruição, Tel Aviv utilizou o local como base militar por várias semanas.

De acordo com a agência de notícias palestina Wafa, os edifícios sediavam faculdades de graduação e de pós-graduação. Em comunicado, a universidade disse que o museu nacional, que continha mais de 3.000 artefatos arqueológicos raros, também foi destruído. Não se sabe se as peças foram retiradas.

À BBC um funcionário da ONU demonstrou preocupação com a destruição de prédios públicos e privados decorrentes da guerra em Gaza, e disse que esses danos podem levar a uma "geração perdida" de jovens.

Segundo boletim divulgado pelo Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha, na sigla em inglês) nove em cada dez escolas sofreram "danos significativos" em Gaza, e pelo menos 60% das casas ou unidades habitacionais na cidade foram "destruídas ou danificadas". Também foram atingidos pelos bombardeios hospitais, milhares de casas e prédios civis, além de redes elétricas.

Mais de cem dias após a eclosão da guerra entre Israel e Hamas, quase 25 mil pessoas, civis em sua maioria, foram mortas em Gaza. As ações são uma resposta do Estado judeu a uma incursão da facção terrorista ao sul israelense em 7 de outubro na qual cerca de 1.200 pessoas foram mortas e mais de 200, sequestradas.

Israel destrói universidade no norte da Faixa de Gaza - Reprodução/@historia_pensar no X

No último dia 11, a Corte Internacional de Justiça (CIJ), mais conhecida como Corte de Haia, deu início às audiências para apurar uma denúncia da África do Sul que acusa Israel de descumprir a Convenção Internacional contra o Genocídio em sua campanha militar na Faixa de Gaza.

A África do Sul acusa Israel de ter "motivação genocida" contra a população de Gaza, impondo condições que segundo o país provocam a morte de palestinos e a destruição de seu território. Ainda responsabilizam o Estado judeu por promover um apartheid.

As acusações foram rechaçadas por Tel Aviv em várias ocasiões ao longo do conflito, sempre sob a alegação de que o país apenas exerce seu direito a autodefesa.

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