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Líder do Irã é banido de redes sociais após comentários sobre ataque do Hamas

Após atentados do grupo terrorista no sul de Israel, aiatolá Ali Khamenei afirmou que país atraiu calamidade para si mesmo

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São Paulo

A gigante americana Meta, dona do Facebook e do Instagram, afirmou nesta quinta-feira (8) ter banido as contas do aiatolá Ali Khamenei dessas duas redes sociais sob a justificativa de que o líder supremo do Irã teria violado as políticas de conteúdo.

"Removemos essas contas por violarem repetidamente nossa política sobre organizações e indivíduos perigosos", afirmou um porta-voz da empresa à agência de notícias AFP.

Líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei é fotografado durante reunião com comandantes da força aérea iraniana, em Teerã - Gabinete de Khamenei - 5.fev.2024/via AFP

"Vocês trouxeram esta calamidade sobre si mesmos", afirmou ele nas redes após os ataques do Hamas contra Israel, no dia 7 de outubro, que provocaram o conflito atual em Gaza. "Sionistas ditatoriais, vocês não podem se recuperar da derrota de 7 de outubro", escreveu também, três dias depois dos atentados.

Na época, ele afirmou ainda que Israel estava cometendo um genocídio de palestinos na Faixa de Gaza e voltou a insinuar que seus aliados, como o Hamas, deveriam agir contra Tel Aviv.

"Ninguém pode confrontar os muçulmanos e as forças de resistência se os crimes do regime sionista contra os palestinos continuarem", afirmou o líder a estudantes em Teerã na época. "O bombardeio de Gaza deve parar imediatamente. Nós devemos responder, devemos reagir ao que está acontecendo."

O porta-voz da Meta não mencionou explicitamente a guerra entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza, mas a empresa vinha enfrentando cobranças sobre as declarações do líder do Irã.

A regra na qual a suspensão se baseou afirma que, "em um esforço para prevenir e interromper danos no mundo real", não é permitida a presença nas plataformas de "organizações ou indivíduos que proclamam uma missão violenta ou estejam envolvidos em violência".

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