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Líder do Hamas na Cisjordânia morre sob custódia de Israel, dizem autoridades palestinas

Mustafa Muhammad Abu Ara havia saído da prisão para ir a hospital; grupo terrorista fala em 'assassinato por negligência médica deliberada'

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Jerusalém | AFP

Um dos líderes do Hamas na Cisjordânia morreu sob custódia de Israel, disseram autoridades palestinas e o grupo terrorista nesta sexta-feira (26). Tel Aviv não confirmou nem comentou.

Mustafa Muhammad Abu Ara, 63, havia sido enviado de uma prisão no sul de Israel para um hospital, segundo um comunicado conjunto da Autoridade Palestina e da organização Clube de Prisioneiros Palestinos.

"Choramos a morte do líder e prisioneiro xeque Mustafa Muhammad Abu Ara e responsabilizamos a ocupação [de Israel] por seu assassinato por negligência médica deliberada", disse o Hamas em comunicado.

Líder do Hamas na Cisjordânia, Mustafa Muhammad Abu Ara, 63, morreu após ser transferido para um hospital da prisão de Ramon, localizada no sul de Israel - @estadoisrael no X

Abu Ara foi preso em outubro e sofria de graves problemas de saúde, aponta o comunicado da Autoridade Palestina e da ONG ligada aos direitos dos presos. Durante sua detenção, de acordo com os palestinos, foi submetido a tortura e privação de comida.

O Exército de Israel não respondeu aos questionamentos da AFP.

Neste mês, as autoridades palestinas acusaram Israel de travar uma "guerra de vingança" contra os presos palestinos desde o início do conflito contra o Hamas na Faixa de Gaza, após os ataques terroristas de 7 de Outubro. As Forças de Israel rejeitaram "completamente as acusações referentes ao abuso sistemático de presos".

Nos ataques do Hamas ao sul de Israel morreram 1.197 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP com base em dados oficiais israelenses. Entre os mortos há mais de 300 militares.

Israel lançou como resposta uma ofensiva contra a Faixa de Gaza que já deixou 39.175 pessoas mortas, em contagem realizada até esta quinta (25), principalmente civis, segundo números do Ministério da Saúde do território, controlado pelo Hamas. Outros 90.403 ficaram feridos. Na Cisjordânia, foram ao menos 500 mortos.

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