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Descrição de chapéu Eleições EUA

Trump lamenta morte de apoiador em comício; eleitores se juntam em ato em NY

Líder ainda prestou solidariedade aos 2 feridos no evento em mensagem com forte componente religioso

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Rio de Janeiro

O ex-presidente americano Donald Trump publicou neste domingo (14) sua segunda mensagem desde que foi alvo de um atentado a tiros na véspera, durante comício em Butler, no estado da Pensilvânia.

O texto, divulgado na plataforma criada pelo próprio líder, Truth Social, pede que os apoiadores do republicano sigam "resilientes na nossa Fé e desafiadores diante da Maldade".

O ex-presidente republicano Donald Trump levanta o punho ao ser levado para fora do palco por agentes do Serviço Secreto dos Estados Unidos, após ser atingido de raspão na orelha por uma projétil durante comício - Anna Moneymaker - 13.jul.24/Getty Images via AFP

Trump também prestou solidariedade às famílias das vítimas do tiroteio —um participante do comício, identificado como Corey Comperatore, 50, foi morto.

Outros dois foram feridos e levados ao hospital em estado grave: David Dutch, 57, e James Copenhaver, 74, segundo a polícia da Pensilvânia. O estado de saúde deles era estável na tarde do domingo.

"Nosso amor vai para as demais vítimas e seus familiares. Rezamos para a recuperação daqueles que foram feridos, e guardamos nos nossos corações a memória do cidadão que foi morto de forma tão horrível", escreveu o ex-presidente.

Ainda no texto, Trump disse que foi "só Deus que impediu que o inimaginável acontecesse". O candidato à Presidência pelo Partido Republicano foi ferido na orelha, mas foi retirado do palco por agentes do Serviço Secreto e passa bem.

Em movimento incomum, a ex-primeira-dama Melania Trump também se pronunciou sobre o ocorrido, prestando solidariedade às demais vítimas do tiroteio.

Em uma nota publicada na Truth Social, ela chamou o atirador de "monstro", e fez um apelo pela unidade para além das divisões políticas nos EUA. "América, o tecido da nossa gentil nação está rasgado, mas nossa coragem e nosso bom senso precisam se sobrepor a isso e nos juntar novamente", escreveu.

"Quando eu vi aquela bala violenta atingir meu marido, Donald, percebi que minha vida, e a vida de Barron [filho de Melania e Trump], estavam à beira de uma mudança devastadora."

"Um monstro que via o meu marido como uma máquina política desumana tentou silenciar a paixão de Donald —sua risada, sua criatividade, seu amor pela música e sua inspiração. As principais facetas da vida do meu marido —seu lado humano— foram enterradas sob a máquina política. Donald, o homem generoso e atencioso com quem eu atravesso os melhores e os piores tempos", escreveu ela.

Enquanto isso, do sábado para o domingo, cerca de duas dezenas de apoiadores de Trump cercaram a Trump Tower, na Quinta Avenida, em Nova York.

No domingo, a reunião prosseguiu, fazendo com que a polícia municipal reforçasse a segurança nos arredores do edifício.

Os apoiadores carregavam bandeiras dos EUA e com o rosto de Trump, além de usarem camisetas e bonés com frases de apoio ao ex-presidente. Além de demonstrar apoio ao líder, buscavam consolar os mais abalados.

No dia do atentado, Christine Randall, 59, estava assistindo de sua casa em Manhattan o comício do ex-presidente Donald Trump, quando soaram os tiros.

Homem ergue bandeira dos EUA em frente à Trump Tower, em Nova York, após atentado contra o ex-presidente republicano - Reuters

"Achei que ele talvez estivesse morto. Comecei a chorar", disse Randall, pouco antes das 22h do sábado (13). "Quando ele se levantou, fiquei tão feliz."

Ela conta que em seguida pegou seu boné "Make America Great Again" (faça a América grande de novo, em português, slogan trumpista) e uma bandeira com a inscrição "Take America Back" (retomem a América) e começou a caminhar em direção ao edifício do ex-presidente.

Os apoiadores ali presentes trocavam histórias sobre onde estavam no momento do tiroteio e tiravam fotos dos enfeites e adereços vermelhos pró-Trump uns dos outros.

Acenavam para os motoristas e motociclistas que buzinavam e levantavam o punho ao passarem pela rua ao lado: "Nós te amamos, Trump! Nós te amamos", alguém gritou da rua.

"Vou ficar aqui a noite inteira", disse Lynda Andrews, 51, que vestia um boné pró-Trump e uma blusa vermelho brilhante e segurava uma bandeira americana.

Andrews disse que é originária da Pensilvânia, o estado onde o comício ocorreu. Ela afirmou ter "entrado em choque" enquanto assistia, de sua casa no bairro do Harlem, o evento com Trump. "Eu vi ele [Trump] levantar sua mão", Andrews disse. "Fiquei pensando: esse é o meu cara". Ela então trocou de roupa e partiu em direção ao centro da cidade.

Com The New York Times

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