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EUA anunciam emissão de vistos de trabalho e de intercâmbio para cubanos

Medida não se estende, porém, a viagens de negócios ou turismo, para as quais os requerentes de Cuba ainda precisam buscar representações americanas em um terceiro país

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AFP

Os Estados Unidos começam a emitir, na próxima semana, vistos de trabalho temporário e de programas de intercâmbio para cubanos, informou a embaixada em Havana nesta quarta-feira (14).

O anúncio significa um pequeno passo dado pela representação diplomática, que retomou em maio de 2022 a emissão de vistos na capital cubana, após quatro anos de fechamento por supostos ataques sônicos contra seu pessoal diplomático.

"A partir de segunda-feira, 19 de agosto, a Embaixada dos Estados Unidos em Havana amplia os serviços de vistos para incluir certas categorias de vistos de trabalho temporário e programas de intercâmbio", disse a embaixada em seu site oficial.

Cubanos fazem fila para entrar na Embaixada dos Estados Unidos em Havana, em janeiro de 2023; local ficou fechado por quatro anos após supostos ataques a funcionários diplomáticos - AFP

Esta mudança não inclui, porém, vistos para pessoas que desejam entrar nos Estados Unidos temporariamente a negócios ou a turismo. Nesses casos, os cubanos ainda precisarão viajar para outra Embaixada ou consulado americano, em países como Colômbia ou Guiana, para entrevistas de rotina a fim de obter esses documentos.

Na mudança que entra em vigor na próxima semana, serão beneficiadas pessoas que são transferidas dentro de uma empresa, "trabalhadores com habilidades ou conquistas extraordinárias", atletas, artistas, animadores e membros de entidades religiosas, entre outros.

A página da embaixada ressalva que o agendamento para o visto não garante a emissão do documento. "Os requerentes devem demonstrar sua elegibilidade para o visto de acordo com as leis e regulamentos dos EUA", afirma o site. A representação hoje oferece apenas serviços limitados de visto de emergência para quem não for imigrante.

A embaixada reduziu seu pessoal ao mínimo em setembro de 2017, quando o governo do republicano Donald Trump relatou ter havido misteriosas ocorrências, descritas como ataques sônicos, que afetaram seus diplomatas em 2016 e 2017.

Um estudo de uma agência de saúde dos Estados Unidos apontou em março que pessoas que afirmaram sofrer da síndrome de Havana, um distúrbio inexplicável que afetou dezenas de diplomatas americanos, foram submetidas a exames médicos que não revelaram lesões cerebrais importantes.

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