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Lula conversa com presidente da Colômbia sobre crise na Venezuela

Telefonema acontece após México deixar articulação com Brasília e Bogotá em busca de solução para crise em Caracas

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Brasília

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou na tarde desta quarta-feira (14) com o seu homólogo colombiano, Gustavo Petro, sobre a crise na Venezuela, instalada após as eleições do fim de julho.

A conversa, cujo conteúdo ainda não foi divulgado, acontece um dia após o presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, desistir de participar das articulações com Brasil e Colômbia.

O diálogo foi confirmado pelo próprio Lula, durante evento no Palácio do Planalto. Disse que os dois buscam uma saída para restabelecer a tranquilidade e a democracia na Venezuela.

"Eu demorei porque estava num telefonema com a Colômbia para ver se a gente encontra uma saída política para o problema da Venezuela para ver se a gente restabelece a tranquilidade democrática naquele país. Por isso eu demorei", afirmou o presidente brasileiro.

O presidente Lula durante reunião ministerial, no Palácio do Planalto - Folhapress

A Venezuela vive uma crise interna desde as eleições realizadas no fim de julho. O ditador Nicolás Maduro foi proclamado reeleito pouco depois do pleito, mas o resultado é amplamente questionado pela oposição e por alguns líderes regionais.

O Brasil e outros países têm pressionado o regime para que divulgue as atas que comprovariam a lisura do pleito.

Durante reunião ministerial, na quinta-feira (8), Lula mencionou a hipótese de convocar novas eleições, para tentar solucionar a crise interna venezuelana.

Brasil, México e Colômbia vinham trabalhando em conjunto para tentar encontrar uma solução para a questão venezuelana, em uma articulação regional para evitar a interferência de potências. Os três países são governados por presidentes mais alinhados à esquerda e mantêm canais de comunicação com o chavismo.

Em entrevista coletiva nesta terça (13), López Obrador disse que não iria mais conversar com Lula e Petro sobre a Venezuela. AMLO, como o presidente mexicano é conhecido, disse que é preciso esperar a resposta do TSJ (Tribunal Supremo de Justiça), órgão máximo do Judiciário venezuelano. Este, por sua vez, é uma das várias instituições de Caracas cooptadas pelo chavismo.

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