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Descrição de chapéu Eleições nos EUA

Tribunal em Nova York determina retirada de nome de Kennedy Jr. de cédulas de votação

Sentença abre caminho para que candidato independente seja impedido de concorrer na Califórnia; cabe recurso

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Nova York | AFP

Um tribunal de Nova York determinou nesta segunda-feira (12) que Robert F. Kennedy Jr., candidato independente à Presidência dos Estados Unidos, não poderá ter seu nome impresso nas cédulas de votação do estado durante as eleições.

Robert Kennedy Jr., candidato independente à Presidência dos EUA, discursa em evento sobre bitcoins em Nashville - Reuters

A decisão atende a uma denúncia feita por um conjunto de cidadãos com o apoio de um comitê de ação política vinculado ao Partido Democrata. O grupo indicou que Kennedy Jr. forneceu um endereço residencial falso em Nova York ao se inscrever na disputa —embora ele tenha passado a maior parte da vida na cidade na Costa Leste, ele mora na Califórnia com a mulher, a atriz Cheryl Hines, há uma década.

O advogado de Kennedy Jr., William Savino, afirmou que recorrerá da sentença.

De todo modo, ela abre margem para um outro problema para Kennedy Jr. A Constituição americana prevê que, quando candidatos à Presidência e à Vice-Presidência de uma chapa estão inscritos sob um mesmo estado, eles não poderão receber votos desse estado.

No caso de Kennedy Jr., sua candidata a vice, Nicole Shanahan, informou que vive na Califórnia —estado que tem cerca de 10% do total de representantes do Colégio Eleitoral americano e pode, portanto, ser decisivo na corrida presidencial.

O herdeiro de uma das dinastias políticas mais importantes dos EUA aparecia nas pesquisas com uma média de 10% das intenções de voto quando Joe Biden ainda era candidato à reeleição.

Depois que o presidente se afastou da disputa em favor de sua vice, Kamala Harris, no entanto, seu apoio caiu pela metade, estando agora em torno de 5%.

Dado o cenário apertado das projeções para as eleições de novembro, o Partido Democrata tem tentado impedir o acesso de candidatos independentes que possam roubar votos.

"[Os democratas] não confiam que podem vencer nas urnas, então tentam impedir que os eleitores possam escolher", afirmou Kennedy em um comunicado divulgado na segunda. "Vamos recorrer e ganhar", garantiu.

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