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Casa de Francisca é eleito melhor bar para ouvir música em São Paulo

Maior trunfo do endereço, eleito pelo júri da Folha, é a programação, que privilegia a música autoral brasileira

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Ambiente externo da Casa de Francisca, no centro de São Paulo - Folhapress

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São Paulo

Assistir a um show na Casa de Francisca é como viajar no tempo, mas com os pés fincados no presente. O espaço que ocupa desde 2016 um grande palacete na rua Quintino Bocaiúva, no centro de São Paulo, ajuda a esticar para os dias atuais a reputação que o mesmo endereço tinha há sete décadas —a de esquina musical de São Paulo.

A configuração é outra, mas segue preenchendo de música as ruas só abertas a pedestres. Os sons, que já vieram de uma rádio que teve sede ali e de lojas de instrumentos e de discos de vinil, hoje chegam ao público nas três formas que a casa pode assumir, duas em funcionamento há poucos meses.

Desde março, quem vai à Francisca pode ouvir música na rua mesmo, na frente do Largo (bar de onde partem sets de DJs e rodas samba e de choro de graça), no porão, que tem um palco centralizado cercado por fileiras de cadeiras, ou no primeiro andar, onde um salão charmoso com pé-direito alto abriga o palco principal da casa.

É um salto e tanto para o espaço, que começou a trajetória há 18 anos pequenino no tamanho e nas intenções. A alcunha era a de a "menor casa de shows de São Paulo" e sua lotação original, nos Jardins, não passava de quatro dezenas de pessoas.

Hoje os tempos são outros, o espaço tem shows esgotados com frequência e sua programação de rua tem reunido mais gente do que aquela região do centro conseguiu juntar a lazer nos últimos anos.

Acompanhar essa expansão e tanta gente circulando pelo endereço, aliás, é sinal de que os maus tempos da pandemia, quando o lugar se manteve com apoio de marcas e doações, ficam cada vez mais distantes.

É claro que essa atenção não é à toa. Para os frequentadores, a casa oferece um ambiente confortável e intimista e uma seleção musical sólida com execução de qualidade.

O maior trunfo é a programação, que privilegia a música autoral brasileira, os novos rostos que chacoalham a cena nacional e nomes consagrados que, ali, conseguem tocar com proximidade rara ao público.

O menu de comes e bebes também é bem-feito, e é por esta soma de fatores que a casa foi eleita como a melhor para ouvir música em São Paulo. É importante destacar, no entanto, que se esbaldar no cardápio ao longo da noite pode ser salgado.

O drinque mais barato do primeiro andar sai por R$ 35 (é o Tião collins, que leva cachaça, limão-siciliano, xarope de especiarias e água com gás), e um prato como o baião de dois vegetariano pode custar R$ 44.

As porções, no entanto, são bem servidas e a qualidade faz valer o preço —na hora do almoço, quando funciona como restaurante, ou durante os shows, a Francisca provavelmente não vai desapontar.

CASA DE FRANCISCA
R. Quintino Bocaiúva, 22, Sé, região central, @casadefrancisca

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