Por que há dúvidas sobre a vacina russa para Covid-19; ouça podcast
País quer começar produção industrial das doses em setembro, mas é acusado de falta de transparência
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O governo russo concedeu a primeira aprovação regulatória do mundo para uma vacina contra a Covid-19. O parecer foi dado pelo Ministério da Saúde do país ao imunizante produzido pelo Instituto Gamaleia de Moscou.
O anúncio desta terça-feira (11) foi feito após menos de dois meses do início dos testes em humanos, segundo o presidente Vladimir Putin.
A vacina recebeu o nome Sputnik V —uma referência ao primeiro satélite artificial colocado em órbita pela humanidade, uma produção russa da época da Guerra Fria.
O mundo, contudo, recebeu a notícia com desconfiança, por causa da falta de transparência do governo russo. Até agora, os resultados dos testes clínicos não foram publicados para que pudessem ser revisados por outros cientistas. A Organização Mundial da Saúde disse que não vai recomendar o imunizante sem ver os resultados das três fases de testes necessárias para o desenvolvimento de uma vacina.
Para entender o que se sabe sobre a vacina e a eficiência dela, o episódio do Café da Manhã desta quarta-feira (12) ouve Igor Gielow, repórter da Folha, e Natália Pasternak, pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e presidente do Instituto Questão de Ciência.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Renan Sukevicius e edição de som de Thomé Granemann.
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