Presidente quer transferir poder de mando de generais para ele, diz Jungmann
Para ex-ministro, decisão de não punir Pazuello é desincentivo à hierarquia e à disciplina nas Forças Armadas
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Para o ex-ministro da Defesa Raul Jungmann, a ausência de punição ao general da ativa Eduardo Pazuello por participação em ato político é um sinal de que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está procurando reduzir o comando dos militares. Em entrevista ao podcast Café da Manhã, ele diz que Bolsonaro busca "transferir o poder do mando e de decisão do Exército e dos seus comandantes para ele".
"A politização das Forças Armadas é o caminho mais curto para que você consiga se desfazer dessa Força Armada e desfazer da Constituição", avalia Jungmann, que chefiou a pasta da Defesa no governo Michel Temer (MDB).
O ex-ministro acredita que a decisão de não punir Pazuello visa enfraquecer a hierarquia e a disciplina das Forças Armadas —elementos, que, segundo ele, devem ser defendidos pelas instituições democráticas. Caso contrário, acredita que "podemos vir a ter problemas".
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Bruno Boghossian, com produção de Jéssica Maes. A edição de som é de Thomé Granemann.
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