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PP revoga acordo com Márcio França e decide apoiar Doria para o governo de SP

Anúncio do partido acontecerá nesta sexta-feira

Márcio França e João Doria, antes da campanha eleitoral de 2016 - Jorge Araujo - 13.jun.2016/Folhapress

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Brasília e São Paulo

A cúpula do PP paulista bateu o martelo e decidiu revogar o acordo que havia fechado com o governador Márcio França (PSB-SP), que disputa a reeleição. A sigla vai anunciar nesta sexta-feira (22), às 12h30, o embarque na campanha do ex-prefeito paulistano João Doria (PSDB).

A guinada do PP representa forte revés para França, que, com o apoio do partido, havia conquistado a maior fatia da propaganda eleitoral. Hoje um desconhecido para a maioria do eleitorado, o pessebista aposta na campanha da TV e no rádio para melhorar seu desempenho nas pesquisas.

Com a decisão, o PP dará a Doria hegemonia na propaganda. O ex-prefeito de São Paulo já lidera as pesquisas de intenção do voto.

Como a Folha antecipou, o PP, já no início da manhã desta quinta-feira (21), havia sinalizado aos tucanos que poderia aderir à candidatura de Doria. Na semana passada, os pepistas anunciaram a adesão a França com a presença inclusive do presidente nacional da sigla, Ciro Nogueira (PP-PI).

“Não há nada contra o Márcio, mas queremos fazer uma aposta no futuro, em vez de apostar no presente. Sei que já houve um anúncio oficial, mas a bancada do partido entenderá”, disse o deputado Guilherme Mussi, presidente do PP em São Paulo.

Caciques tucanos esperam que esse movimento reaproxime o PP do campo do PSDB e facilite negociações para que a legenda apoie também a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República.

Presidente estadual do PSB e prefeito de Campinas, Jonas Donizette afirma que cogitou fazer uma representação eleitoral contra o PP,  mas Márcio França lhe disse que não queria que o partido tomasse essa atitude.

"Foi algo inesperado. Fica o constrangimento para o Doria e para o Mussi", disse Donizette.

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