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Com neutralidade, PSB se divide em palanques com Ciro Gomes, Alckmin e PT

Acordo era o caminho natural do partido, diz presidente do PSB de São Paulo

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São Paulo

Caso leve adiante a decisão de romper os acordos regionais com o PSB, o PDT poderá comprometer palanques com a sigla em nove estados.

O gesto é uma resposta ao acordo fechado na quarta (1º) entre PSB e PT pela neutralidade dos pessebistas. Ciro Gomes, presidenciável do PDT, foi o principal prejudicado pela costura e chamou a manobra, nesta quinta (2), de golpista. 

Um mapa de tendências de apoio feito pelos pessebistas coloca Ciro Gomes na dianteira das alianças. O ex-governador do Ceará, hoje, recebe apoio da legenda em quatro estados em que o PSB tem candidatura própria (Espírito Santo, Distrito Federal e Sergipe) e em outros seis em que participam de uma mesma coligação. 

Ciro Gomes (PDT) conversa com Márcio Lacerda (PSB) em Tiradentes (MG); Lacerda foi cotado como vice do pedetista - Carolina Linhares - 15.jun.16/Folhapress

Na sequência, Alckmin divide palanque com o PSB em oito estados e o PT, em sete. Alvaro Dias (Podemos) está na mesma coligação que os pessebistas no Paraná pela reeleição da governadora Cida  Borghetti (PP).

Em São Paulo, o PDT declarou apoio há uma semana ao PSB do governador Márcio França, que apoiará Geraldo Alckmin (PSDB). França também está coligado com o Podemos de Dias.

Presidente do diretório paulista do PSB, o prefeito de Campinas, Jonas Donizette, vê a neutralidade como caminho natural da sigla. Segundo ele, as demandas de cada estado eram inconciliáveis.

"Bom seria ter um candidato próprio, mas imaginava que isso fosse acontecer. A morte do Eduardo Campos deixou um vazio", afirma Donizette.

O PSB São Paulo sempre defendeu a neutralidade na disputa nacional argumentando a situação delicada de França no estado. Vice de Alckmin, o governador diz que defendeu o apoio ao tucano "desde o começo". "Mas se houver consenso , para que não cause problemas em outros estados, compreenderei a neutralidade", afirmou.

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