Siga a folha

Descrição de chapéu Eleições 2018

Depois de proposta sobre SPC, Ciro passa a atacar teto dos gastos

Segundo o pedetista, a chamada PEC do Teto 'é uma violência contra a população brasileira'

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Isabel Fleck
São Paulo

Depois de prometer retirar o nome dos brasileiros do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), o candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, elegeu seu novo foco na campanha: a revogação da emenda do teto de gastos. 

Questionado pela Folha após o debate da RedeTV! na última sexta (17) sobre o fato de ter feito menos menções à proposta do SPC, Ciro disse que já emplacou a ideia.

“Já encaixei [a proposta do SPC]. Agora é a revogação do teto [de gastos]. Se você perceber, estou encaixando outro”, afirmou.

O candidato Ciro Gomes (PDT) durante debate entre presidenciáveis na RedeTV! - Nelson Almeida - 17.ago.2018/AFP

Na manhã deste domingo (19), Ciro divulgou nas redes sociais um vídeo com um trecho do debate de sexta em que diz que revogará a emenda à Constituição que estipulou um limite para o aumento de gastos federais por 20 anos.

Segundo ele, a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do Teto dos Gastos, aprovada em dezembro de 2016, é uma “violência contra a população brasileira”. 

“Eu me comprometo de exigir a revogação porque ela é impraticável”, disse o pedetista no debate. 

Para revogar a emenda, Ciro terá que propor uma nova PEC, cuja votação tem um rito especial. Depende de dois turnos na Câmara dos Deputados e dois no Senado e só passa com aprovação de ampla maioria -três quintos dos deputados (308 votos) e dos senadores (49 votos).

O teto restringe o crescimento das despesas do governo federal à inflação do ano anterior. 

A emenda segue em vigor até 2025, quando o presidente poderia propor uma nova regra para contenção dos gastos, válida para o seu mandato. E assim seria até 2036.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas