Eduardo Bolsonaro é o deputado federal mais votado da história
Filho do presidenciável do PSL superou recorde de 2002, que era de Enéas Carneiro
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Filho do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) conseguiu a reeleição para a Câmara com folga e de forma histórica.
Com 1.843.735 votos, ele se tornou o candidato a deputado federal mais votado da história do Brasil, em números absolutos. Sozinho, o filho do capitão reformado conquistou 8,74% dos votos.
A marca supera com folga os cerca de 1,57 milhão de votos obtidos pelo recordista anterior, Enéas Carneiro (Prona-SP), na eleição de 2002.
Sua votação, no entanto, ainda foi inferior a de Janaína Paschoal (PSL-SP), que obteve 2.060.786 votos e conquistou uma vaga na Assembleia Legislativa paulista como a deputada estadual mais votada da história.
O desempenho de Eduardo, somado a outros parlamentares do PSL em São Paulo e outros estados ajudaram a sigla a ser campeã de votos nas eleições para a Câmara dos Deputados.
Terceiro dos cinco filhos do capitão reformado, Eduardo Bolsonaro foi o último a entrar para a política e se elegeu deputado pela primeira vez em 2014, com 82.224 votos. Policial federal nascido no Rio de Janeiro, se formou em Direito pela UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), mas se fixou em São Paulo porque foi designado para a Delegacia de Repressão a Crimes Previdenciários.
Assim como Bolsonaro pai, defende a pena de morte, a redução da maioridade penal, a prisão perpétua e a revogação do Estatuto do Desarmamento. Na votação do impeachment de Dilma Rousseff na Câmara, em abril de 2016, dedicou seu voto "aos militares de 1964". Tem ainda papel de destaque na campanha presidencial do PSL, a exemplo do irmão, Flávio Bolsonaro —eleito senador pelo Rio de Janeiro.
A exemplo do pai, também protagoniza polêmicas. Durante a votação do primeiro turno, pediu que os eleitores filmem e fotografem as urnas —a prática, no entanto, consiste em crime eleitoral.
Em setembro, o agora deputado reeleito ignorou intimações para se manifestar no Supremo Tribunal Federal sobre acusação de ameaças a uma jornalista. Procurado pela Folha, ele não atendeu aos telefonemas nem respondeu mensagens.
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