Jaques chega a São Paulo e vai integrar comando da campanha de Haddad
Equipe de campanha avalia que reverter quadro de votos será missão difícil
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Senador eleito pela Bahia, Jaques Wagner (PT) chegou a São Paulo nesta segunda-feira (8) para comandar as articulações políticas da campanha de Fernando Haddad ao Palácio do Planalto.
Wagner tem bastante trânsito entre políticos, empresários e integrantes das Forças Armadas —ele foi ministro da Defesa no governo Dilma Rousseff— e vai integrar a equipe de Haddad nas três semanas do segundo turno.
O clima na campanha petista um dia após ser chancelado o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL) é de apreensão. A avaliação é de que reverter o quadro de votos, 46% para o capitão reformado contra 29% de Haddad, é “muito difícil”.
Bolsonaro venceu em todas as regiões do país, menos no Nordeste, mas avançou sobre estratos do eleitorado petista e tem o apoio da maior parte do mercado financeiro seduzido pelas ideias de seu guru, o economista Paulo Guedes.
De perfil conciliador, Wagner chega justamente para tentar ampliar o arco do diálogo, não só com políticos mas também com empresários e tentar esfriar os ânimos dentro do PT.
Haddad tem tido dificuldade em aparar arestas com setores do partido, que resistem à ideia de que ele deve fazer, a partir de já, acenos ao mercado e ao centro político para tentar barrar o avanço de Jair Bolsonaro (PSL).
Após visitar o ex-presidente Lula em Curitiba nesta segunda, Haddad voltou a São Paulo e participa de uma reunião para fazer o diagnóstico da primeira etapa de sua campanha.
Jaques chegou ao hotel onde acontece o encontro às 17h30 desta segunda.
Além dele, estão presentes a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-ministro da Casa Civil Aloizio Mercadante, homens da confiança de Lula, como Gilberto Carvalho, Franklin Martins e Luiz Dulci, entre outros petistas.
A vice de Haddad, Manuela D’ Ávila, e a presidente do PCdoB, Luciana Santos, também participam da reunião.
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