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Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Casa Civil exonera funcionários em cargo de confiança do governo federal

Segundo ministro, são cerca de 320; anúncio a servidores foi feito após divulgação da imprensa

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Brasília

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, publicou portaria nesta quinta-feira (3) exonerando ou dispensando funcionários em cargos de confiança vinculados à pasta que assumiram as funções até o ano passado.

Segundo ele, foram afastados cerca de 320 servidores, que passarão por entrevistas e análises para apontar se foram indicados nas administrações de Luiz Inácio Lula da Silva ou de Dilma Rousseff, do PT.

O ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil), durante cerimônia de transmissão de cargo dos ministros do Palácio do Planalto - Eduardo Anizelli/Folhapress

O texto, publicado no Diário Oficial da União, detalha que são funcionários de nível hierárquico igual ou inferior à gratificação DAS 6, excluindo os identificados como de natureza especial.

O corte também não incluiu os que atuam na SAJ (Subchefia para Assuntos Jurídicos) e na Imprensa Nacional, responsáveis pela publicação do Diário Oficial da União.

De acordo com o decreto, a devolução dos funcionários cedidos para a Casa Civil aos seus cargos de origem não será imediata. Eles só retornarão se até a próxima quinta-feira (10) a pasta não manifestar interesse na manutenção deles.

Na tarde de quarta-feira (2), os funcionários da Casa Civil foram convocados ao auditório do Palácio do Planalto para serem comunicados das exonerações.

Segundo relatos à Folha, eles só foram informados que seriam afastados depois que os veículos de imprensa já haviam divulgado a decisão, o que gerou revolta.

Um dos servidores, que preferiu não se identificar, enviou para a Folha gravação do momento em que o novo secretário-executivo adjunto da Casa Civil, Paulo Vogel, fez o anúncio.

"Essa decisão é do novo governo e cabe a nós todos aqui respeitá-la e segui-la. O que vai acontecer é que todo mundo vai ser exonerado", disse.

Segundo Onyx, os servidores exonerados serão submetidos a uma espécie de avaliação para definir se serão recontratados para os postos.

A expectativa é de que o processo de avaliação dure em torno de duas semanas, o que fará com que as funções fiquem vagas durante o período.

"Para não sair caçando bruxa, a gente exonera e depois conversa. Nós vamos despetizar o Brasil", afirmou.

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