Vidraças de Covas na campanha à Prefeitura de SP incluem vice, Doria e Bolsonaro
Foto com o presidente, tirada em 2019, é resgata por opositores do atual prefeito
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Primeiro colocado no primeiro turno da eleição municipal de São Paulo, o prefeito Bruno Covas (PSDB) precisará lidar nos próximos dias com críticas à escolha de seu vice e também com antigas ligações com políticos rejeição elevada na cidade: o atual governador e o presidente da República.
Veja a lista:
Ricardo Nunes
Candidato a vice-prefeito, é membro da bancada religiosa da Câmara Municipal e foi escolhido para a chapa em uma articulação feita por João Doria para que o MDB apoie o governador na eleição presidencial de 2022.
Nunes foi acusado pela mulher de violência doméstica, ameaça e injúria em 2011, mas eles continuam casados. Hoje ela nega as agressões. Influente na zona sul de São Paulo, o vereador é alvo de inquérito da polícia que investiga a relação de políticos com entidades gestoras de creches conveniadas. Ele nega irregularidades, e Covas defende que o candidato a vice não é réu em nenhum processo
João Doria
Padrinho político de Covas, levou o atual prefeito ao cargo após renunciar ao posto de prefeito depois de 15 meses de mandato para disputar a eleição para governador em 2018.
Pesquisa Datafolha aponta que 60% dos paulistanos não votariam em alguém apoiado por Doria, que tem alta rejeição na capital paulista.
Por isso, o governador ficou escondido da propaganda de TV de Covas, inclusive de uma que aponta cada passagem política do tucano, mas ignora o período que foi vice de Doria.
Covas diz que Doria não pode abandonar as funções de governador para fazer campanha e, em resposta às críticas, fez discurso ao lado do padrinho após o resultado do primeiro turno.
Jair Bolsonaro
Prefeito diz que não votou no presidente em 2018, mas apoio de Doria e Bolsonaro naquela eleição e foto em que Covas e Bolsonaro aparecem juntos têm sido usados por adversários para afirmar que o candidato à reeleição representa o presidente, que tem alta rejeição na cidade.
Bolsonaro apoiou no primeiro turno Celso Russomanno (Republicanos), que era favorito nas primeiras pesquisas e terminou a eleição em quarto lugar. Covas tem tentado se desvencilhar do presidente e chegou a afirmar que Bolsonaro, por ter feito trajetória política no Rio de Janeiro, não tem que se meter na eleição de São Paulo
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