PSOL decide lançar Erundina para presidência da Câmara, e nanicos entram na disputa
Em resolução, sigla orienta que se houver segundo turno, voto deve ser em alternativa a candidato apoiado por Bolsonaro
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Após reunião da executiva nacional nesta sexta-feira (15), o PSOL decidiu lançar a candidatura da deputada Luiza Erundina (SP) para concorrer à presidência da Câmara.
A bancada do partido na Casa tem dez parlamentares e se dividiu em relação à disputa. Em reunião na quarta (13), cinco deputados defenderam apoiar o candidato Baleia Rossi (MDB-SP), ligado ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e outros cinco preferiram uma candidatura própria.
Em resolução divulgada após o encontro, a sigla ressaltou que se a parlamentar não chegar no segundo turno, "orienta o voto da bancada do PSOL no candidato que representar uma alternativa àquele apoiado pelo governo Jair Bolsonaro".
A disputa na Câmara está polarizada entre Baleia Rossi e Arthur Lira (PP-AL), apoiado por Bolsonaro, que também tentou atrair votos do PSOL.
Baleia já conta com o apoio das cúpulas das siglas da oposição, como PT, PC do B, PSB e PDT, e esperava obter o apoio formal do PSOL.
A sigla, porém, preferiu marcar posição na disputa "em favor da construção de uma candidatura de esquerda no primeiro turno que defenda as bandeiras da ampliação de direitos, da democracia, da soberania nacional, da defesa da saúde pública".
O partido ainda defende no texto mudanças "anti-austeridade na política econômica", "vacinação", "combate a discriminação", "bandeiras estas que serão reforçadas por uma presidência da Câmara dos Deputados que dê início ao processo de impeachment de Bolsonaro".
Na bancada da Câmara, se manifestaram a favor da candidatura de Rossi os deputados Marcelo Freixo (RJ), Sâmia Bonfim (SP), Fernanda Melchionna (RS), Vivi Reis (PA) e David Miranda (RJ). Declararam ser a favor de uma candidatura própria Luiza Erundina (SP), Ivan Valente (SP), Glauber Braga (RJ), Talíria Perone (RJ) e Áurea Carolina (MG).
Além de Erundina, há outros candidatos menos competitivos na disputa pela Câmara. Da mesma forma como o PSOL, o Novo lançou candidatura própria. Marcel Van Hattem (Rs) vai representar a sigla na disputa.
Outros nomes decidiram entrar na disputa de modo independente, sem a ajuda de seus partidos. No MDB, mesma sigla de Rossi, o deputado Fábio Ramalho (MG), decidiu candidatar-se. Ele também se lançou a presidente da Casa em 2019 e obteve apenas 66 votos.
O deputado Capitão Augusto (PL-SP), Alexandre Frota (PSDB-SP) e André Janones (Avante-MG) também pretendem disputar o primeiro turno da eleição.
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