Facebook entrega à CPI da Covid vídeo com declarações de Ramos e Guedes sobre vacina; assista
Na filmagem, solicitada pelo vice-presidente da comissão, ministro Ramos diz ter tomado vacina escondido
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Facebook entregou à CPI da Covid o vídeo de uma reunião em que o ministro da Economia, Paulo Guedes, sem saber que era gravado, reclamou do programa de bolsas em universidades do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), citando o caso do filho de seu porteiro que foi beneficiado.
No mesmo material, o ministro da Casa Civil, general Luiz Eduardo Ramos, disse que tomou escondido a vacina contra a Covid-19 e que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está com a vida em risco. A fala foi feita ao lado do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
“Estou envolvido pessoalmente tentando convencer o nosso presidente, independente de todos os posicionamentos, que nós não podemos perder o presidente para um vírus desse. A vida dele, no momento, corre risco, ele tem 65 anos [na realidade, 66]", afirma.
A gravação foi feita durante uma reunião do Conselho de Saúde Suplementar, no Palácio do Planalto. Os ministros não sabiam que a reunião estava sendo transmitida ao vivo pela internet. O vídeo, que estava disponível na página do Facebook do Ministério da Saúde, foi removido.
O material foi enviado ao grupo após requerimento do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI.
“Vocês estão vendo o que está virando universidade pública, ensinando sexo para crianças de cinco anos, maconha, bebida, drogas dentro das universidades, tá caótico. Prevejo o mesmo fenômeno na Saúde. Não há capacidade de investimento do Estado que acompanhe”, afirmou.
O ministro disse ainda que o Estado quebrou “no exato momento dos avanços da medicina”.
“Eu não falei da pandemia, eu falo do direito à vida. Todo mundo quer viver 100, 130 anos. Todo mundo quer procurar serviço público. E não há capacidade instalada no setor público para isso", disse.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters