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Fux fala em 'vigilância suprema' do STF para realização das eleições

Presidente do tribunal não cita ameaças golpistas de Bolsonaro, mas fala em sacrifício em defesa de valores constitucionais

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Brasília

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Luiz Fux, afirmou nesta sexta-feira (1º) que a corte "manterá vigilância suprema em prol da higidez da realização das eleições" de 2022.

Em discurso de encerramento dos trabalhos do tribunal neste semestre, o magistrado disse que o STF seguirá "vigilante e à altura da sua mais preciosa missão, a de guardar a Constituição Federal".

O ministro Luiz Fux durante sessão plenária do STF - Nelson Jr.-27.abr.22/SCO/STF

Fux não mencionou diretamente as ameaças golpistas que vem fazendo o presidente Jair Bolsonaro (PL), que disputará a reeleição, mas citou o ex-presidente Barack Obama (EUA) quando falou em fazer sacrifícios em defesa dos valores constitucionais.

"Obama nos relembrou que, se não estivermos dispostos a pagar o preço em defesa de nossos valores e não nos sacrificarmos para a concretização dos ideais que consideramos inegociáveis, então deveríamos nos perguntar se realmente acreditamos neles’", disse Fux.

O ministro fez um balanço de seu trabalho como presidente e citou números de sua gestão à frente do STF.

"Em termos quantitativos, os números demonstram, mais uma vez, que o Supremo Tribunal Federal detém uma capacidade de trabalho inigualável. Sem dúvidas, trata-se da Suprema Corte que mais julga no mundo", disse.

O presidente agradeceu aos outros dez ministros. "Sou extremamente grato pelo convívio harmonioso e por nos mantermos unidos em torno dos valores que importam: a defesa democrática e a dignidade da instituição a qual pertencemos."

O ministro Ricardo Lewandowski pediu a palavra e elogiou a gestão de Fux como presidente do Supremo. Ele disse que o colega "contribuiu, com sua atitude de moderação e diálogo, para a manutenção da paz social e do equilíbrio entre os Poderes".

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