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Daniel Silveira usa redes sociais de esposa para atacar Alexandre de Moraes

Deputado disse que 'caga e anda' para proibições determinadas contra ele pelo ministro

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São Paulo

Na conta no Instagram de sua esposa, a advogada Paola Silveira, o deputado federal Daniel Silveira, lançado pelo PTB como candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro, chamou o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Alexandre de Moraes, de "o mentiroso da República e dos Poderes" e disse que ele não respeita a Constituição.

"Um parlamentar federal jamais pode ser censurado. Tanto que eu cago e ando para as medidas do Alexandre de Moraes, porque são medidas que não existem no direito", afirmou, referindo-se à proibição de usar as redes sociais.

O deputado federal Daniel Silveira durante evento de campanha em Minas Gerais - Mauro Pimentel - 16.ago.22/AFP

Silveira foi condenado pelo STF a 8 anos e 9 meses de prisão por ofender e ameaçar ministros da corte. Bolsonaro concedeu o benefício da graça ao deputado, livrando-o do cumprimento da sentença.

A candidatura dele ao Senado, no entanto, é contestada pelo Ministério Público Eleitoral devido à condenação. Para a procuradora regional eleitoral Neide Cardoso de Oliveira, o indulto não altera o fato de ele ter se tornado inelegível.

No vídeo em que voltou a atacar Moraes, o deputado disse que vai recorrer até o final para manter a candidatura.

Silveira tem usado as redes sociais da mulher, que disputa a eleição pelo PTB-RJ para deputada federal, para pedir votos e criticar candidatos que, na opinião dele, se aproximaram do presidente Jair Bolsonaro (PL) para conseguir vantagens eleitorais.

O alvo principal é o senador Romário (PL-RJ), que tenta a reeleição.

"Não tenho nada contra o Romário, tenho contra a conveniência do momento: agora sou cristão, agora sou conservador, agora sou bolsonarista. Mas nunca foi, era sempre festa, sempre aquele tipo de libertinagem", disse.

Silveira também reclamou de supostas ameaças do PL a candidatos a deputado que tentam se aproximar dele. Segundo o parlamentar, esses candidatos disseram que podem perder recursos para a campanha se apoiarem a sua candidatura ao Senado.

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