Bolsonaro elege 37% dos candidatos para quem pediu voto em live
Maioria dos mencionados em vídeo pertence a PP, PL e Republicanos, partidos da coligação do presidente
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Além de ter conseguido um desempenho eleitoral acima do que indicavam as pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ajudou a eleger 37% dos candidatos para quem pediu voto em suas lives semanais.
Conquistaram vitórias neste primeiro turno 18 dos 48 candidatos defendidos pelo atual chefe do Executivo durante as transmissões —foram 13 senadores, quatro governadores e um deputado.
Há, ainda, cinco nomes que avançaram para o segundo turno: Tarcísio de Freitas (Republicanos), em SP; Carlos Manato (PL), no ES; Onyx Lorenzoni (PL), no RS; e Jorginho Mello (PL), em SC.
O mandatário elencou candidatos a senador e a governador em suas lives de quinta-feira, no que chamou de "horário eleitoral gratuito". Também pediu voto para dois nomes à Câmara, Arthur Lira (PP-AL), presidente da Casa, e Deilson Bolsonaro (PL-RR), amigo do chefe do Executivo, que não se elegeu.
A grande maioria dos candidatos para quem Bolsonaro pediu voto pertence a partidos da sua coligação: PP, PL e Republicanos. O presidente, contudo, incluiu na lista membros do União Brasil, que negocia fusão com o PP, além de representantes do PTB e do PSD. Em alguns casos, como no Rio de Janeiro, pediu votos para três candidatos ao Senado: Daniel Silveira (PTB), Clarissa Garotinho (União Brasil) e Romário (PL).
Apesar da indicação de pesquisas de que o adversário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderia vencer a disputa ainda no primeiro turno, a margem entre Bolsonaro e ele foi muito menor do que o esperado.
Nos três maiores colégios eleitorais do país, Bolsonaro viu parceiros em Minas Gerais (Romeu Zema, do Novo) e no Rio (Cláudio Castro, do PL) serem eleitos. Outro indicado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), conseguiu chegar ao segundo turno contra Fernando Haddad (PT) pelo Governo de São Paulo.
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