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Aras diz que Lava Jato criou legado maldito, um dia após decisão de Toffoli

Procurador-geral também criticou o que chamou de 'modus operandi' da operação que, segundo ele, 'ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional'

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Brasília

O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse que a sociedade enxerga hoje o "verdadeiro legado maldito" da operação Lava Jato. A opinião foi manifestada nesta quinta-feira (7), em seu perfil oficial na plataforma X, antigo Twitter.

Ele também criticou o que chamou de "modus operandi" do grupo que, segundo o procurador-geral, "ceifa vidas, a política, a economia e afronta a soberania nacional".

O procurador-geral da República, Augusto Aras, em seu gabinete, em Brasília - Evaristo Sá - 11.jul.2022/AFP - AFP

Aras também fez ataques contra a mídia e afirmou que, nos últimos quatros anos, houve "um forte corporativismo apoiado pelas fake news divulgadas pela imprensa desviada que confundiram Justiça com vingança".

"Fui acusado de destruir a Lava Jato, quando apenas institucionalizei e despersonalizei o Ministério Público", disse.

"Nós temos o dever de cumprir a Constituição, rasgada por poucos e ruidosos membros do sistema de Justiça. Só com equilíbrio institucional, respeito ao limite de cada Poder e a nossa Lei Maior, teremos um Brasil fraterno", completou.

A declaração ocorreu um dia após o ministro STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli anular as provas obtidas pela força-tarefa junto à empreiteira Odebrecht.

Toffoli chegou a dizer que a prisão do presidente Lula (PT) pode ser classificada como "um dos maiores erros judiciários da história do país" e uma armação.

O ministro escreveu sobre Lula em decisão na qual determinou que as provas oriundas dos acordos de leniência da Odebrecht e também dos sistemas Drousys e MyWebDay —respectivamente de comunicação interna e de contabilidade e controle de pagamentos de vantagens indevidas— são imprestáveis em qualquer âmbito ou grau de jurisdição.

"Tratou-se de uma armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado por meios aparentemente legais, mas com métodos e ações contra legem [a lei]", afirmou.

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