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Infografia mostra como ocorreu fraude de cartão de vacinação de Bolsonaro, segundo PF

Sistema de Duque de Caxias era utilizado para inserir dados falsos no sistema para ex-presidente e aliados

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São Paulo

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid e mais 15 pessoas no caso que investiga a fraude de cartões de vacinação contra a Covid-19. O inquérito aponta a suspeita dos crimes de inserção de dados falsos em sistema público e associação criminosa.

O caso está vinculado ao inquérito das milícias digitais, tramitando em sigilo no STF (Supremo Tribunal Federal) sob a relatoria de Alexandre de Moraes. Em relatório final da apuração, a corporação detalha como ocorreu a fraude no cartão de imunização e a relação entre os suspeitos e o esquema.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fala em evento de lançamento da candidatura do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) para a Prefeitura do Rio de Janeiro - Pablo Porciuncula - 16.mar.24/AFP

Em linhas gerais, segundo a PF, Mauro Cid, o principal articulador da inserção de dados falsos, recebia os pedidos de cartões falsos e os pedia para um major, que repassava a demanda para o secretário de Governo de Duque de Caxias (RJ) incluir os dados no sistema do Ministério da Saúde.

Além do ex-presidente, da filha dele, de Cid, sua esposa e filhas, dois assessores de Bolsonaro teriam sido beneficiados com a adulteração nos sistemas da Saúde — Max Guilherme Machado de Moura e Sérgio Rocha Cordeiro.

Bolsonaro disse em depoimento não ter determinado a inserção de dados falsos na carteira de vacinação. A defesa dele criticou o indiciamento e disse que relatório da PF é precipitado.

Os advogados de Sergio Cordeiro, Marcelo Câmara, Max Guilherme e Luis Reis cobraram acesso aos dados da investigação. A defesa de Cid e do deputado Gutemberg não responderam, e as demais não foram localizadas.

Entenda como, segundo a PF, ocorreu fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e alguns de seus aliados:

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