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PF mira financiadores do 8/1 em 26ª fase da Lesa Pátria e diz apurar danos de R$ 40 milhões

São cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em 8 estados

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Brasília

A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça (16) mandados de busca e apreensão contra suspeitos de financiar e fomentar os ataques golpistas de 8 de janeiro.

A ação é a 26ª fase da Operação Lesa Pátria. As 18 buscas são realizadas nos estados do Rio Grande do Norte (1), Santa Catarina (1), Pará (4), São Paulo (1), Minas Gerais (3), Espirito Santo (4), Tocantins (1) e Mato Grosso do Sul (3).

Invasão da praça dos Três Poderes com depredação de prédios no 8/1 de 2023; na imagem, vidraça do Palácio do Planalto quebrada - Gabriela Biló - 8.jan.23/Folhapress

As medidas foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

"Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões", diz a PF em nota.

Um dos alvos foi o publicitário paulista Rafael Moreno, que já havia sido citado na CPI do 8 de janeiro e investigado no inquérito das fake news. Ele é atuante nas redes sociais em defesa de Jair Bolsonaro (PL) e teria financiado por meio de um site.

Ele postou em suas redes que a PF esteve em sua casa pela manhã e negou participação nos ataques aos prédios dos três Poderes.

"Não participei do 8 de janeiro! Estou sendo perseguido sem ter cometido crime algum! Os valores que arrecadei, ajudei a comprar alimentos, remédios, barracas, colchões, aluguel de tendas, entre outras coisas, exclusivamente para o acampamento em frente aos quartéis", postou.

A operação da PF desta terça tem origem nas quatro frentes de investigação abertas após os ataques de 8 de janeiro.

Uma delas mira os possíveis autores intelectuais, e é essa frente que apura ações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Outra tem como objetivo mapear os financiadores e responsáveis pela logística do acampamento e transporte de bolsonaristas para Brasília.

O terceiro foco da investigação PF são os vândalos. Os investigadores buscaram identificar e individualizar a conduta de cada um dos envolvidos na depredação dos prédios da capital federal, que acabaram denunciados pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

A quarta linha de apuração avança sobre autoridades omissas durante o 8 de janeiro e que facilitaram a atuação dos golpistas.

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