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Descrição de chapéu Twitter STF

Insegurança jurídica preocupa, diz Lira sobre decisão de Moraes de bloquear contas da Starlink

Empresa de internet via satélite também pertence ao bilionário Elon Musk, dono do X

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São Paulo

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse neste sábado (31) que o embate do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes com o bilionário Elon Musk preocupa pela possibilidade de insegurança jurídica.

Durante o evento Expert XP, em São Paulo, Lira questionou o bloqueio das contas da Starlink, que pertence a Musk. A medida foi uma tentativa de cobrar multas aplicadas contra o X (antigo Twitter), que acabou sendo depois bloqueado por outra decisão de Moraes.

"Eu sempre me preocupo com o que o Brasil demonstra de segurança ou insegurança jurídica, de previsibilidade. Eu posso estar errado, mas a personalidade jurídica de uma empresa é totalmente diferente da outra", disse.

O presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira (PP-AL) - Agência Senado

Embora a maioria do STF respalde a decisão do ministro de suspender a rede social X após o descumprimento de ordens judiciais, o bloqueio das contas da Starlink na quinta-feira (29) provocou controvérsias.

Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, integrantes da corte divergem da decisão e esperam que Moraes reveja a própria decisão.

A Starlink também pertence a Elon Musk, mas é independente do X. A empresa provê serviços de internet via satélite para cerca de 250 mil assinantes.

"Não conheço o processo, não sei o que está feito ali, mas não temos informação, e o que às vezes causa um pouco de atenção é esse bloqueio de uma empresa em detrimento da outra, financeiramente", disse Lira.

O X teve suspensão determinada na sexta-feira (30) por Moraes depois que a plataforma descumpriu determinação judicial para indicar representante legal no Brasil.

O pedido para a indicação de um representante se deu depois de a empresa fechar seu escritório no país em contexto envolvendo a falta de pagamento de multas relativas ao descumprimento de outras ordens sobre a suspensão de perfis na plataforma.

Musk alega que as solicitações de suspensão dos perfis ferem a liberdade de expressão, com o que não seria conivente, apesar de cumprir pedidos similares em outros países e censurar conteúdo sobre ele mesmo na rede social.

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