Interpol diz que metaverso abre novo mundo de crimes online
Realidade aumentada pode potencializar golpes já conhecidos, alerta diretor
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Interpol disse estar se preparando para o risco de ambientes imersivos online —o metaverso— criarem novos tipos de crimes cibernéticos e permitir que infrações atuais ganhem escala.
Os países membros da Interpol levantaram preocupações sobre como se preparar para possíveis crimes no metaverso, disse Madan Oberoi, diretor executivo de tecnologia e inovação da agência.
"Alguns dos crimes podem ser novos para este meio, alguns dos crimes existentes serão habilitados pelo meio e levados a um novo nível", disse ele.
Phishing e golpes podem ser praticados de forma diferente quando a realidade aumentada e a realidade virtual estão envolvidas, disse Oberoi. As questões de segurança infantil também foram uma preocupação, disse ele.
"Se um grupo terrorista quiser atacar um espaço físico, eles podem usar esse espaço para planejar, simular e lançar seus exercícios antes de atacar", disse ele.
No início deste mês, a agência de aplicação da lei da União Europeia, Europol, disse que grupos terroristas podem no futuro usar mundos virtuais para propaganda, recrutamento e treinamento. Os usuários também podem criar mundos virtuais com "regras extremistas", disse o documento.
Se os ambientes do metaverso tiverem interações dos usuários no blockchain, "isso pode permitir seguir tudo o que alguém faz com base em uma interação com eles –fornecendo informações valiosas para quem pratica perseguição ou extorsão", disse a Europol.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters