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Samsung proíbe uso do ChatGPT em divisão de eletrodomésticos e celulares

Empresa pediu aos funcionários que não compartilhem informações relacionadas ao trabalho na plataforma

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Seul | AFP

A sul-coreana Samsung Electronics proibiu os funcionários de sua divisão de eletrodomésticos e celulares de usar serviços de inteligência artificial como o ChatGPT, anunciou a empresa nesta terça-feira (2), citando exemplos de "uso indevido" da tecnologia.

O interesse em chatbots com inteligência artificial disparou desde o lançamento do ChatGPT em novembro, apoiado pela Microsoft.

Esse serviço causou furor por sua capacidade de gerar textos, músicas, respostas de testes e até artigos de notícias. Mas também levantou preocupações sobre a coleta e o processamento de dados realizados por esse tipo de aplicativo.

Anúncio da linha de celulares Samsung Galaxy S23, lançados neste ano - Jung Yeon-je - 7.abr.2023/AFP

Grandes empresas financeiras, como a Goldman Sachs, proibiram ou restringiram o uso dessas plataformas por seus funcionários. Agora a sul-coreana Samsung Electronics, maior produtora mundial de chips de memória e smartphones, se junta a essa lista.

A proibição se aplica à divisão de eletrodomésticos e celulares, disse um representante da Samsung à AFP.

Uma declaração interna obtida pela AFP explica que a Samsung está procurando maneiras de usar esses serviços de IA em "um ambiente seguro para os funcionários, para que a eficiência do trabalho possa ser melhorada".

"Até que essas medidas estejam prontas, proibimos temporariamente o uso de serviços de IA generativa em computadores de propriedade da empresa", diz.

A declaração também pede aos seus funcionários que não insiram informações relacionadas ao trabalho nessas plataformas por meio de computadores pessoais de fora das instalações da empresa.

A Samsung argumenta que houve "casos de uso indevido" de serviços como o ChatGPT por parte de seus funcionários, mas não forneceu mais detalhes.

Mais de 60% dos funcionários da Samsung disseram em uma pesquisa interna que havia riscos de segurança associados ao uso dessas plataformas nos dispositivos da empresa.

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