Vídeo: Itália em guerra contra ativistas climáticos
No país, eles podem receber multas de até 60 mil euros caso danifiquem patrimônios culturais
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A Itália quer dar um basta em protestos de ativistas climáticos. Já está em vigor o que o governo vinha chamando de lei contra "ecovândalos", uma forma pejorativa de tratar os jovens responsáveis por ações polêmicas. Na Itália, agora eles podem receber multas de até 60 mil euros caso danifiquem patrimônios culturais.
O governo de ultradireita já emplacou uma série de medidas populistas de lei e ordem, como a proibição de raves e possibilidade de prender imigrantes ilegais. Ativistas climáticos se dizem perseguidos e alegam que os protestos, como os feitos em museus, não danificam as obras permanentemente. A tinta usada para mudar a cor da água do Canal Grande de Veneza, por exemplo, teria sido um corante inofensivo.
Os ativistas dizem que usam esses espaços famosos para expor nossas contradições e nos fazerem pensar sobre o valor das coisas, em meio à crise climática. Ou seja: para eles, obras artísticas e monumentos históricos talvez não teriam tanto valor em um planeta destruído.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters