Financiamento de campanhas é linha tênue entre ética e corrupção, diz cientista político
Cientistas políticos avaliaram custo das campanhas eleitorais no Brasil
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Alvo de investigações, a circulação de recursos ilegais ou não declarados nas campanhas eleitorais tem sido tema de muitos estudos acadêmicos. As pesquisas procuram mostrar como a circulação de dinheiro nas eleições influencia a democracia. Esse é o foco dos cientistas políticos Jonathan Phillips, professor da Universidade de São Paulo (USP), e Scott Desposato, professor da Universidade da Califórnia.
Neste vídeo, os especialistas avaliam alguns aspectos do custo das campanhas eleitorais no Brasil, incluindo pontos do antigo modelo de financiamento, fortemente abastecido com recursos de empresas. Eles repercutem o estudo "Os custos da campanha eleitoral no Brasil: uma análise baseada em evidência", da FGV.
Esse estudo foi elaborado com base em documentos levantados pela Operação Lava Jato e informações coletadas pelos pesquisadores, mas, ainda assim, a estimativa de recursos ilegais circulando nas campanhas pode estar subestimada, segundo Jonathan Phillips.
"O papel da sociedade civil, das empresas e outras organizações é estabelecer uma normativa moral, um modelo a ser seguido para enquadrar os políticos", diz o pesquisador.
"A maior parte do dinheiro não foi destinada aos propósitos eleitorais, mas desviada para ganho pessoal. Está evidente nisso tudo um velho aspecto da natureza humana: a ganância", afirma Desposato.
O debate foi promovido pelo canal UM BRASIL, em parceria com a BRAVA e o Centro de Política e Economia do Setor Público (Cepesp), da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Na série de entrevistas, também participaram o ministro Luís Roberto Barroso (STF) e os cientistas políticos George Avelino e Lara Mesquita.
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