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Petróleo vai financiar transição energética, mas não precisa de incentivos, diz Rui Costa; veja vídeo

Ministro justificou ausência do setor dos fósseis do decreto das debentures de infraestrutura

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O ministro da Casa Civil, Rui Costa, defendeu os combustíveis fósseis, como petróleo e gás, como forma de financiar a transição energética, mas afirmou que o setor, por já ser competitivo, não foi contemplado no decreto dos de debentures de infraestrutura, que é focado em infraestrutura.

"Ao nosso ver, como o mundo árabe e outros países estão fazendo, quem vai financiar essa transição energética também é o petróleo, o gás, o combustível fóssil", disse nesta terça-feira (26), durante evento no Palácio do Planalto ao lado do vice-presidente, Geraldo Alckmin.

'Mas não faria muito sentido a gente dar subsídio a quem é altamente rentável. Qual o sentido de você dar incentivo, renúncia, para aqueles setores que já tem alta rentabilidade? Esses setores não precisam de incentivos para serem competitivos, para atrair o desejo de investidores", completou.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa (esq.), ao lado do presidente Lula, em evento no Planalto - Gabriela Biló/Folhapress

Os debentures de infraestrutura, segundo o ministro, tem como principal foco obras de privatizações, como PPPs (Parceria Público-Privado), e o objetivo é atrair investidores que tenham interesse em participar destes empreendimentos, mas não como principal motor deles.

O debenture entra, portanto, como mais uma opção de financiar esses projetos. Um financiamento de longo prazo, onde aquele que lidera o projeto vai emitir títulos e anunciar remuneração por esses títulos", disse.

Assim, o novo mecanismo permite que tais empresas adquiram os títulos de dívida que vão ajudar a financiar os projetos, mas não precisam ser responsáveis pela execução das construções, por exemplo.

Finalmente, o ministro disse que uma das apostas é que este tipo de mecanismo agrade sobretudo países e fundos do exterior, por exemplo árabes.

"O debentures é uma boa opção para quem tem essa vocação, especialmente países árabes que não tem demonstrado a vocação de vir liderar diretamente projetos, mas querem participar de projetos de infraestrutura, energia e saneamento", afirmou.

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