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Erro do Google mostra Rogério Marinho como novo presidente do Senado

Votação para a Casa acontece apenas nesta quarta (1º); plataforma diz que houve erro no sistema de algoritmo

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São Paulo (SP)

Um dia antes da votação da nova Presidência do Senado, a ferramenta de buscas Google apresenta o senador Rogério Marinho, candidato do PL-RN, como o novo eleito para a Casa. O erro foi detectado por usuários nas redes sociais nesta terça-feira (31), que cobraram explicações da plataforma.

Ao pesquisar pelo nome do senador, a plataforma exibe a chamada "Rogério Marinho é eleito presidente do Senado", acompanhada por uma aba de notícias sobre o parlamentar.

Por meio de nota, o Google afirma que houve um erro no sistema de algoritmo responsável por gerar as descrições. "Títulos das seções Notícias Principais são gerados de modo contínuo por algoritmos. Neste caso, o sistema não funcionou como previsto e o título foi corrigido."

Bug no Google mostra Rogério Marinho como presidente do Senado
Bug no Google mostra Rogério Marinho como novo presidente do Senado - Reprodução

O mesmo erro não foi observado quando se pesquisava o nome de Rodrigo Pacheco (PSD), rival de Marinho no pleito ou dos concorrentes na disputa da Câmara, os deputados Arthur Lira (Progressistas) e Chico Alencar (PSOL-RJ). A votação para a Câmara também ocorre nesta quarta.

Candidato do bolsonarismo, Marinho tenta ser eleito no Senado para se firmar como ponto de poder do ex-presidente em Jair Bolsonaro (PL) em Brasília. Ele enfrenta, entretanto, o favoritismo de Pacheco, atual presidente da Casa que busca a reeleição.

No Twitter, o clima para a disputa no Senado se acirrou nesta terça com uma duelo de hashtags que tenta ampliar a rejeição aos candidatos.

Com o termo MARINHO NÃO, que teve 58 mil menções até a manhã de hoje e esteve entre os assuntos mais comentados, críticos reforçam a associação entre o senador e o governo Bolsonaro, destacando críticas à gestão do ex-presidente, como a condução da pandemia e os ataques ao sistema eleitoral, e enquadrando Marinho como o candidato que deve dar continuidade ao legado bolsonarista.

Do outro lado, a hashtag #PachecoNão ganhou ainda mais tração na rede com 156 mil tuítes até esta manhã, impulsionada por perfis bolsonaristas e outros segmentos da direita, como o MBL Brasil e o perfil Vem Pra Rua Brasil . Em um post, por exemplo, um usuário defende que a queda de Pacheco poderia "viabilizar a queda de Lula antes que ele destrua o Brasil".

A votação para o Senado é interna e ocorre entre os próprios senadores por meio de voto secreto. Para ser eleito, o candidato deve receber 41 votos em primeiro ou segundo turno.

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