"A corrida salvou a minha vida".
São incontáveis as vezes que ouvi essa frase durante esse ano que estive à frente do blog Na Corrida, aqui na Folha. São histórias de amigos e conhecidos, leitores anônimos e companheiros de provas. Há quem tenha vencido um câncer, superado um chifre, ou quem tenha encontrado na corrida um símbolo de luta por igualdade racial e de gênero. Conheci quem usa o treino para administrar o estresse e a ansiedade, quem luta contra a depressão, quem tratou a obesidade. A lista é enorme, e dá a dimensão da importância da corrida na vida das pessoas.
Meu caso é menos extremo. Mas posso dizer que a corrida mudou a minha vida.
Comecei a escrever aqui durante um período de transição da minha carreira. Eu tinha orgulho do meu passado, mas ainda não sabia o que iria construir para o meu futuro. E então surgiu o convite do amigo Roberto Dias para ocupar este espaço. Eu gostava de correr e de escrever. Por quê não?
Ainda não sou bom corredor, nem bom blogueiro. Mas este espaço me permitiu conhecer pessoas incríveis e ir mais longe do que eu esperava.
Agora é hora de dar um novo rumo para a minha carreira. O desafio que tenho pela frente é enorme, mas ao menos agora eu sei para onde ir. A corrida me deu essa clareza. Infelizmente, as atividades que vou exercer não permitem que eu continue escrevendo por aqui.
Seguirei correndo. Correr é para a vida. E voltarei a publicar textos sobre o assunto. Concluí a maratona de escrever para a Folha. Já começo a pensar na próxima.
E vocês, por favor, corram. Façam isso por vocês. Um passo de cada vez.
Até breve,
Rodrigo
Quem quiser acompanhar minha jornada na corrida (que continua), meu Instagram é @rodrigofloresnacorrida.
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