Na Pinta do Surfe

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Na Pinta do Surfe - Marcus Romero
Marcus Romero
Descrição de chapéu surfe

O surfe brasileiro nas Olimpíadas

Time brasileiro vai em busca de medalhas nas Olimpíadas de Paris

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Os jogos Olímpicos de Paris 2024 começam no próximo dia 26 de agosto, essa será a trigésima terceira edição dos jogos e os nossos representantes no surfe serão: Gabriel Medina, Filipe Toledo, João Chianca, Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel.

O pico escolhido para a disputa da categoria foi Teahupo’o, uma vila na costa sudoeste da ilha do Taiti, Polinésia Francesa. As ondas por lá são grandes, tubulares e potentes. A onda é temia por muitos surfistas profissionais e os acidentes por lá costumam ser uma experiência bem traumática. O tricampeão mundial de surfe Gabriel Medina que é experiente nesse lugar e considerado o cara a ser batido nessa onda. Em Maio desse ano Gabriel foi vice-campeão da etapa em Teahupo’o, mas antes da final ele caiu em uma onda e se chocou com a rasa bancada de corais, cortando as costas e o pé. É um lugar onde qualquer erro pode custar caro.

A onda escolhida para a realização da competição de surfe nas Olimpíadas de Paris. Surfando a onda está o mestre Kelly Slater, dentro do tubo e com os braços abertos.
Teahupo'o palco escolhido para o surfe nas Olimpíadas de Paris. (Photo by GREGORY BOISSY / AFP) ORG XMIT: BOI1140819011AFP13 - GREGORY BOISSY/AFP

João Chianca gosta desse tipo de onda e surfa muito bem em condições extemas, ele vem se recuperando de um acidente em outra onda de consequência chamada Pipeline no Havaí. Parece estar recuperado e pode aparecer como um dos candidatos a medalha.

Filipe Toledo não está correndo o circuito mundial esse ano, mas foi classificado para as Olimpíadas e tentará fazer um bom resultado.

Na categoria feminina o destaque fica para Tatiana Weston-Webb, como mora no Havaí e está acostumada com ondas grandes e potentes, ela pode subir ao pódio. Vale lembra que Tatiana em Maio nesse mesmo local, tirou uma nota 10. Sem dúvida ela está motivada e tem totais chances de trazer uma medalha para o Brasil.

É interessante ver o surfe pela segunda vez nas Olimpíadas, quem diria que um dia o surfe figuraria no cenário Olímpico. O surfe competição vem crescendo e hoje as coisas estão começando a ser discutidas em uma outra esfera. O importante é que os brasileiros se destacam nessa modalidade e hoje são respeitados no mundo todo.

O circuito mundial deu uma parada por causa das Olimpíadas e volta no final de agosto com a etapa de Fiji, sendo a última etapa que definirá os classificados para a grande final em Trestles na Califórnia em setembro. São cinco vagas no masculino e cinco vagas no feminino.

Ítalo Ferreira está na quarta colocação, Yago Dora na sexta e Gabriel Medina na oitava colocação. Como a diferença de pontos está bem apertada Fiji garantirá um show de surfe.

Tatiana também tem chance de se classificar para as finais, nesse momento ela está na sétima posição.

Vamos torcer pelo Brasil e que possamos trazer algumas medalhas.

Aloha

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