Missão espacial indiana supera mais uma etapa antes de pousar na Lua

A separação do módulo lunar de seu foguete de lançamento ocorreu com sucesso a seis dias do prazo estipulado para a alunissagem

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Nova Délhi | AFP

A nova missão espacial da Índia, lançada no último dia 14, superou nesta quinta-feira (17) uma etapa decisiva em sua segunda tentativa de pousar na Lua, com a separação do módulo lunar de seu foguete de lançamento.

A Organização Indiana de Pesquisas Espaciais (ISRO) confirmou que o módulo da missão Chandrayaan-3 se "separou com sucesso", seis dias antes do pouso na Lua, previsto para 23 de agosto.

A espaçonave indiana Chandrayaan-3 tira uma selfie com a Lua ao fundo durante uma de suas órbitas na preparação para a alunissagem, entre os dias 23 e 24 deste mês
A espaçonave indiana Chandrayaan-3 tira uma selfie com a Lua ao fundo durante uma de suas órbitas na preparação para a alunissagem, entre os dias 23 e 24 deste mês - ISRO - 6.ago.23/via Reuters

Segundo a ISRO, o foguete "seguirá sua viagem na órbita atual durante meses/anos" no marco de um programa de estudo dos exoplanetas —planetas situados fora do sistema solar— para explorar se são habitáveis para seres humanos.

Se as previsões se cumprirem, Chandrayaan-3 pousará com segurança perto do polo sul da Lua entre 23 e 24 de agosto.

A Índia dispõe de um orçamento relativamente pequeno para seu programa aeroespacial, comparado a outros países, mas avança rapidamente na esteira de outras potências mundiais.

Se for bem-sucedido, o país mais populoso do mundo se unirá a um círculo muito restrito de nações que alcançaram o pouso controlado na Lua: Rússia, Estados Unidos e China.

A última tentativa do programa Chandrayaan falhou há quatro anos, quando as equipes terrestres perderam o contato com a nave pouco antes de sua chegada à Lua.

O Chandrayaan-3 inclui um módulo de pouso, chamado Vikram (coragem em sânscrito), e um rover, um robô móvel, Pragyan (sabedoria em sânscrito), que explorará a superfície lunar.

A missão custou US$ 74,6 milhões (R$ 371 milhões), segundo a imprensa, muito menos que as dos outros países.

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