A Apple anunciou o lançamento de seus óculos de realidade aumentada. Chamado de Apple Vision Pro, o novo equipamento projeta hologramas de telas e garante imersão.
O anúncio ocorreu na conferência anual WWDC, quando a empresa mostra sua maior vocação: fazer o consumidor desejar desesperadamente algo que, até um minuto antes, não tinha a menor necessidade.
Tim Cook, CEO da Apple, garante que o novo gadget vai revolucionar o mercado, tornando a sensação de ambiente presencial quase real. As empresas, além de mandar mensagem por WhatsApp, poderão marcar reuniões na madrugada do fim de semana, no conforto do lar de seus funcionários.
A realidade aumentada também permitirá ao usuário trabalhar enquanto faz uma reunião, vê mensagens, assiste a um filme e compra uma churrasqueira, tornando a capacidade de procrastinação também aumentada.
Diferente de outros óculos de realidade virtual, o Vision Pro permite que os controles sejam acionados a partir de gestos. Quem estiver por perto poderá assistir o usuário fazendo movimentos estranhos com óculos de scuba diving e ter uma experiência real de comédia.
O Vision Pro possui seis microfones e 12 câmeras que garantem o contato com o mundo externo. Assim, as mães poderão fazer reuniões com seus chefes em casa, sendo abordadas por seus três filhos pedindo sorvete e por seu marido, que não sabe onde fica o sorvete. Para elas, a Apple já estuda lançar óculos de realidade diminuída.
O Google já havia lançado seus óculos em 2013, mas o produto foi um fracasso de vendas. Mas a Apple resolveu lançar óculos maiores e mais horrendos, provando que o público é capaz de comprar qualquer coisa —até olho mágico em porta de vidro— se tiver uma maçã desenhada nele.
O produto chegará ao mercado no início de 2024 com valor estimado de R$ 34 mil. Além da realidade, o consumidor terá a dívida do cartão aumentada.
Mesmo que funcione de maneira independente, o Vision Pro terá integração com outros produtos Apple. Assim, além dos R$ 34 mil, o consumidor ainda poderá gastar R$ 50 mil no celular, R$ 20 mil no computador, R$ 7.000 no tablete e R$ 5.000 no relógio.
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