Em casa contra o Fluminense, o adversário batido no ano passado na noite do primeiro heptacampeonato desde 1971, quando o Campeonato Brasileiro passou a ser tratado como tal, o Corinthians iniciou sua campanha com o difícil objetivo de ganhar mais um título com elenco inferior ao dos concorrentes.
Nos bancos, os mesmos treinadores: Fábio Carille no time alvinegro, Abel Braga no tricolor.
No gramado, as ausências de Jô e Scarpa, os dois principais jogadores de ambos na temporada passada.
Para não citar Pablo e Arana entre os paulistas e Cavalieri e Henrique Dourado entre os cariocas.
Henrique trocou de lado, autor, então, do gol do Fluminense, o primeiro do jogo, no primeiro minuto, mas incapaz de evitar a virada para 3 a 1, gols de Jô, também no primeiro minuto, mas do segundo tempo, e aos 4 min, e de Jadson, poupado neste domingo (15), aos 40 min.
No ano passado, também em casa, o Corinthians não passou de 1 a 1 com a Chapecoense, vindo da mesma ressaca do título estadual.
Desta vez ganhou, ao seu jeito.
Um gol de Rodriguinho, de cabeça, no derradeiro minuto da etapa inicial e sem correr riscos, na única chance criada pelo time.
O Fluminense achou o empate logo no começo do segundo tempo e pensou que poderia sair de Itaquera com o empate.
Só não contava com a irritante eficácia corintiana que insiste, persiste, fica com a bola, cria pouco, mas quando a chance aparece, não desperdiça.
E Rodriguinho, aos 40 min, não desperdiçou: 2 a 1, em jogada de Maycon e Sheik, que Fábio Carille pôs para jogar no segundo tempo.
LAMBANÇAS DO APITO
Logo no segundo jogo o assoprador de apito que atuou no empate entre Vitória e Flamengo (2 a 2) revelou o tamanho do crime da Casa Bandida do Futebol ao não adotar o VAR que seu presidente afastado, e que não pode viajar, dizia tanto querer.
Marcou um pênalti de bola na cara, expulsou o atingido flamenguista Everton Ribeiro, que quase foi a nocaute, não deu outro pênalti no também flamenguista Diego e validou o segundo gol carioca com William Arão em impedimento.
O primeiro e o terceiro lances seriam rapidamente elucidados pela arbitragem de vídeo.
O Flamengo deixou dois pontos na Bahia que certamente farão muita falta ao fim do Brasileiro.
GRÊMIO FORTE
O tricolor gaúcho se impôs no Mineirão e bateu o Cruzeiro.
Mesmo sem Geromel e Luan, mas com Arthur do passe certeiro e a eficácia de Everton, Renato Portaluppi e seus blue caps mostraram que não estão neste Brasileiro a passeio e já começaram o campeonato deixando para trás outro dos favoritos.
O 1 a 0 não fez jus à superioridade gremista.
ESTREIA MARCANTE
Perder o primeiro jogo, e fora de casa, num torneio longo e em pontos corridos, nunca deveria ser problema.
Mas no caso do Palmeiras será.
Nesta segunda (16), no estádio Nilton Santos, o vice-campeão paulista (pelo menos enquanto não se decide se haverá anulação do Dérbi que não terminou), o jogo contra o Botafogo assume ares de grande relevância depois da nova frustração imposta pelo Boca Juniors com aquele gol do 1 a 1 nos acréscimos, ainda por cima feito por Carlitos Tevez.
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