No próximo domingo (18), um grupo de plantadores vai unir o Instituto Biológico ao parque do Ibirapuera em um corredor verde através de cem árvores.
Angelim Doce, Araçá, Canelinha, Cedro, Cereja Roxa, Grumixama, Guabiroba, Ipê Verde, Jaboticaba, Pau Ferro e Peroba Rosa são algumas das espécies a serem plantadas. Exemplares com alturas de 3,5 metros a 4 metros serão colocados numa área de calçada larga na avenida Dr. Dante Pazzanese, Vila Mariana. Quase todas vêm do viveiro Manequinho Lopes.
A intenção é consolidar um caminho para a fauna urbana. Por isso foram escolhidas árvores atrativas aos pássaros e insetos.
Uma dos problemas mais urgentes que o caminho pode resolver é conduzir abelhas para a polinização dos 2 mil pés de café que existem no Instituto Biológico. Mas os objetivos de longo prazo são melhorar a fertilização e a biodiversidade de toda a mancha verde da região e marcar a data no calendário das ações verdes de São Paulo.
A iniciativa faz parte do Plantio Geral, movimento de colocação de árvores em áreas públicas ou parques em várias cidades ao mesmo tempo.
O primeiro deles no Brasil aconteceu há um ano, em 19 de março de 2017. Naquela ocasião, foram instaladas 75 mudas na Chácara do Jóquei, em São Paulo, ao mesmo tempo em que coletivos de 73 outras cidades também estavam plantando árvores em suas vizinhanças, segundo conta Sergio Shigeeda, do Cades (Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) da Vila Mariana.
Há pelo menos cinco grupos organizados de plantadores de árvores atuando em São Paulo hoje: Muda Mooca, Muda Ipiranga, Muda Leopoldina, Plantio dos Voluntários e Floresta de Bolso. Outro grupo bastante mobilizado é o de São José do Rio Preto: Muda que a Cidade Muda.
O Plantio Global é um tipo de ação colaborativa e comunitária que une grupos que já realizam plantios arbóreos nas cidades. Com esses eventos maiores, querem divulgar seu trabalho e as vitórias já conquistadas no aumento da arborização.
O encontro será no dia 18, às 9h, no estacionamento do Planeta Inseto, na avenida Dr. Dante Pazzanese, Vila Mariana. Os organizadores orientam a levar ferramentas, água, alimento para compartilhar, caneca e a ir com chapéu e sapato fechado.
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