Mercado Aberto

Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Mercado Aberto

Dez consórcios devem disputar parques municipais de São Paulo

Grupos interessados concorrem pelo lote que inclui Ibirapuera

Maria Cristina Frias

Cerca de dez consórcios deverão concorrer nos leilões de concessão de parques da prefeitura de São Paulo, estima Wilson Poit, secretário de Desestatização.

“Quando lançamos em 2017 o procedimento de manifestação de interesse, 21 grupos de inscreveram. De lá para cá, eles se compuseram. Dez frequentam as consultas públicas e vão às apresentações.”

A primeira concessão deverá incluir o Ibirapuera e cinco outros, que ficam mais afastados do centro. “Devemos lançar o edital no fim de maio, e possivelmente conheceremos o vencedor em julho.”

Se ocorrer na data estipulada pelo secretário, a publicação final ocorrerá com quase dois meses de atraso, visto que a projeção era divulgá-la no dia 7 de abril. 

Ensaio fotografico no Parque do Ibirapuera***.Usuarios do parque jogam futebol em um dos gramados do Ibirapuera
Primeira concessão de parques deverá incluir o Ibirapuera e cinco outros - Eduardo Knapp/Folhapress

Os contratos previstos são para prazos longos, de 30 anos. O valor mínimo de outorga é de R$ 1,9 milhão.

A prefeitura faz contas de valores maiores: estima que, no prazo da concessão, entre investimentos que as empresas vencedoras farão e a economia que ela terá, alcançará a cifra de R$ 1,6 bilhão.

Além desse primeiro grupo, outros 14 parques, como o da Luz e o Trianon, têm projetos de editais em elaboração, segundo o Instituto Semeia.

São Paulo é a cidade no país que mais tem projetos de concessões de parques municipais, ainda de acordo com os dados da entidade. Dos 20 estudos, 19 são sobre espaços na capital paulista. 

O outro edital é de Vitória (ES), e passa por reformulação.A Silimed, empresa de silicone, tenta voltar a crescer depois de um incêndio em uma de suas duas fábricas. Após três anos do sinistro, a empresa investirá R$ 40 milhões em uma planta e na abertura de filiais em novos países.

 

Força nos glúteos

A Silimed, empresa de silicone, tenta voltar a crescer depois de um incêndio em uma de suas duas fábricas. Após três anos do sinistro, a empresa investirá R$ 40 milhões em uma planta e na abertura de filiais em novos países.

Enquanto estava com apenas metade de seu parque, em funcionamento, ela priorizou mercados mais importantes para não perder fatias.

“Nós concentramos nos segmentos em que já éramos consolidados. Hoje temos cerca de 70% da receita do negócio antes do fogo”, diz o diretor-executivo Gabriel Robert.

Brasil, Coreia e Rússia continuaram a ser atendidos como sempre, mas a Silimed não pôde atender países como Argentina e nações europeias. O aporte, que vem de capital próprio e empréstimos, é para voltar a esses destinos.

A empresa passará a ter filiais fora do Brasil, e não apenas distribuidores, como tinha antes do incêndio.

Os principais produtos da Silimed são implantes mamários e glúteos, que têm crescido a taxas maiores: “Silicone para seios teve um boom há 15 anos e ficou estável, o outro ainda tem tido altas.”

 

Gastos de estimação

O faturamento das vendas de produtos para animais de estimação cresceu 4,9% em 2017, em relação ao ano anterior, segundo a Abinpet (associação do setor).

No período a receita obtida com a exportação registrou recuo de 11%, no terceiro ano consecutivo de queda. 

“Entraves na regulação de produtos do agronegócio, como o criado pela Operação Carne Fraca, nos afetou porque nossos produtos provêm desse setor”, afirma José Edson Galvão de França, presidente-executivo da entidade.

No que se refere ao volume de vendas, o segmento registrou uma alta de 3%, ainda de acordo com a associação.

“Esse desempenho foi puxado pela maior procura de itens mais baratos.”

A escolha por produtos econômicos é também resultado de uma mudança do comportamento dos donos dos animais, diz Helder Martins, diretor geral da Soma Alimentos.

“As pessoas deixam de dar alimento humano para o cachorro ou gato e investem em uma ração econômica.”

 

Natural O STJ deverá decidir, na quinta (3) uma disputa entre a Petrobras e o órgão ambiental Cetesb. A empresa foi multada por emitir poluentes de uma unidade de gás natural. Ela quer que se verifique os danos causados.

Saúde  O hospital BP (Beneficência Portuguesa) inaugurou as novas instalações da área de endoscopia. No total foram investidos R$ 14 milhões na modernização da infraestrutura, aquisição de aparelhos e ampliação do atendimento.

Passivo... A AGU (Advocacia Geral da União) estima  arrecadar R$ 25 milhões neste ano com ações contra empresas que considera negligentes na prevenção de acidentes de trabalho, o que gerou prejuízo à Previdência.

...compensado No ano passado, foram R$ 15,6 milhões apurados com essas cobranças. 
águas frias Após três anos de altas, a exportação de pescados caiu 34% no primeiro trimestre. O Coletivo Nacional da Pesca atribui a queda a uma proibição de vender para países da Europa.

Águas frias Após três anos de altas, a exportação de pescados caiu 34% no primeiro trimestre. O Coletivo Nacional da Pesca atribui a queda a uma proibição de vender para países da Europa.

 

com Felipe Gutierrez, Igor Utsumi, Ivan Martínez-Vargas e Arthur Cagliari

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.