O número de salas de cinema no Brasil chegou a 3.279, um recorde, segundo a Ancine (agência reguladora do setor).
O pico, até recentemente, havia sido de 3.275 em 1975. Da segunda metade dos anos 1970 até 1995, porém, cinemas foram fechados —no ponto mais baixo, havia um terço do total do auge. A recuperação foi lenta, mas ininterrupta.
O movimento acompanha o desempenho do próprio cinema nacional, afirma Luana Rufino, superintendente de análise de mercado da Ancine.
“O público nacional gera aumento de salas a longo prazo de forma consistente.”
Um outro fator ajuda a explicar a retomada: a construção de shopping centers.
Os dois tipos de empreendimento estão muito relacionados, diz, pois quase não se abre mais cinema de rua.
Com uma economia em dificuldade de se recuperar, ambos devem crescer a ritmo lento nos próximos anos, diz ela.
O número relativo de salas, se comparado à população do país, é baixo, segundo Rufino.
O indicador que o mercado usa é o de número de habitantes por tela —quanto mais baixo, melhor. O nosso é cinco vezes o da França e 1,3 vezes o da Argentina.
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