A trading norte-americana que vendeu 3 mil respiradores de UTI ao estado de SP teve que alugar um avião da Azul para buscar o primeiro lote deles. A mercadoria já deveria ter sido entregue na semana passada.
NA PORTA
O embarque foi bloqueado porque, no dia 30, a China limitou a saída dos equipamentos a lotes de 150 unidades por voo.
GUERRA
O transporte dos respiradores a São Paulo virou uma verdadeira saga: depois que os primeiros deles forem entregues, os demais lotes serão colocados em voos separados para que saiam da China. Já em outros países, eles terão que ser de novo reunidos para que o governo de São Paulo possa, enfim, buscá-los e trazê-los ao Brasil.
LONGA ESPERA
A falta de respiradores dificulta, por exemplo, o plano de ampliação de leitos públicos de UTI na capital paulista. Já há 350 camas e equipes preparadas esperando apenas o equipamento para que comecem a funcionar.
REGIÃO CENTRAL
A previsão era que, dos 3 mil respiradores comprados da China, cerca de mil fossem destinados à capital paulista.
QUARENTENA
com BRUNO B. SORAGGI, BIANKA VIEIRA e VICTORIA AZEVEDO
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