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Ministério Público abre inquérito para investigar suposto 'gabinete do ódio' na Alesp

Ação contra Douglas Garcia e seu chefe de gabinete ocorre após representação encaminhada pelo deputado federal Júnior Bozzella

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O Ministério Público de São Paulo abriu inquérito civil contra o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e Edson Salomão, presidente do Instituto Conservador e chefe de gabinete de Garcia, para investigar o uso de recursos públicos em suposto "gabinete do ódio" e na coleta de assinaturas para a criação do partido Aliança pelo Brasil, de Jair Bolsonaro (sem partido).

O órgão irá apurar suposta prática de atos de improbidade administrativa por parte de Salomão, sob ciência e apoio do deputado estadual, ao utilizar computadores, internet e serviços da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), em horário de expediente para promover manifestações de ódio contra figuras públicas nas redes sociais e divulgar postagens do Instituto Conservador.

O deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP)
O deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) - Mathilde Missioneiro/Folhapress

Salomão ainda teria utilizado o aparato público para incentivar a coleta de assinaturas para a formação do partido do presidente da República.

A ação ocorre após representação encaminhada pelo deputado federal Júnior Bozzella (PSL-SP).

"A finalidade do procedimento administrativo investigatório é reunir elementos de convicção para aferir a existência e a veracidade dos fatos narrados na representação e atos de agentes públicos que possam configurar, em tese, improbidade administrativa", diz o documento.

O Ministério Público ainda oficiará a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) para solicitar informações. Ela apontou Garcia como integrante do braço paulista do suposto “gabinete do ódio”, estrutura que funcionaria dentro do Palácio do Planalto na produção de ataques virtuais contra autoridades da República e rivais políticos do governo.

Joice fez a acusação em depoimento à CPMI das Fake News, que apura a disseminação de notícias falsas. Garcia é próximo ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente.

O assessor Edson Salomão é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por disseminação de fake news e já sofreu mandado de busca e apreensão em sua casa.

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