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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Descrição de chapéu Folhajus

Janot sofre derrotas no STF, mas insiste em arquivamento do caso de plano de matar Gilmar

Ex-procurador-geral da República afirmou a jornalistas que chegou a ir armado à Corte para por fim à vida de ministro

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O ex-procurador geral da República Rodrigo Janot recorreu à 2a Turma do Supremo Tribunal Federal para tentar arquivar a investigação sobre o dia em que teria entrado na Corte armado com a intenção de matar o ministro Gilmar Mendes.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no Conselho Nacional do Ministério Público
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no Conselho Nacional do Ministério Público - Marcelo Camargo/Agência Brasil

COLHEITA

Janot vem colhendo seguidas derrotas sobre o assunto no STF. No mês passado, o ministro Kassio Nunes Marques rejeitou o mesmo pedido —que agora será julgado no colegiado.

COLEGIADO

Além do próprio Gilmar Mendes, que pode se jugar impedido, fazem parte da 2a Turma os ministros Ricardo Lewandowski, André Mendonça e Edson Fachin.

TUDO VERDADE

O próprio Janot confessou o episódio em entrevista para o lançamento do livro dos jornalistas Jailton de Carvalho e Guilherme Evelin, "Nada Menos Que Tudo", sobre a atuação dele na Lava Jato. "Não ia ser ameaça não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele [Gilmar] e depois me suicidar", disse Janot em 2019.

CONFIANÇA

A defesa de Janot diz estar confiante na reversão de suas derrotas iniciais.
Em nota enviada à coluna, a defesa dele diz o seguinte: "O ex-Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, já esclareceu que jamais entrou no STF com intenção de matar algum de seus ministros. Esclareceu tanto à imprensa, quanto nos autos da investigação, que teve um pensamento nesse sentido, que nunca foi levado a cabo.
Rodrigo Janot sofreu medidas cautelares, decretadas de ofício, quando da publicação da matéria e delas não recorreu, preferindo esclarecer os fatos amplamente. Feito isso, o ministro Alexandre de Moraes determinou o envio das investigações à PGR, onde os autos estão desde o início de 2020, sem movimentação.
A investigação foi iniciada com base em delitos da extinta Lei de Segurança Nacional. Não há qualquer viabilidade jurídica em uma investigação que apura a prática de delitos já extirpados do ordenamento jurídico.
Por fim, a decisão do Min. Nunes Marques não analisou o mérito do habeas corpus impetrado, indeferindo-o com base na falsa premissa de que teria sido impetrado contra ato do Min. Alexandre de Moraes quando, em verdade, foi impetrado contra a manutenção das investigações na PGR.
Estamos confiantes de que o colegiado do Supremo Tribunal Federal procederá à revisão da decisão monocrática".

RODA DE CONVERSA

O colecionador Orlandi Momesso e o diretor artístico do Masp, Adriano Pedrosa, participaram do bate-papo sobre obra do pintor José Antonio da Silva que ocorreu na quinta-feira (24), no museu. A diretora da SP-Arte, Fernanda Feitosa, também compareceu ao evento, que marcou o lançamento do livro "Silva: Um Gênio da Coleção Orandi Momesso". O artista Claudio Tozzi também passou por lá.

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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