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Mônica Bergamo é jornalista e colunista.

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Agência volta a financiar ida do Brasil a Cannes após fim de investimento no governo Bolsonaro

Apex vai investir R$ 800 mil na promoção da produção cinematográfica

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A Apex (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) vai voltar a patrocinar o estande do Brasil no Marché du Film, braço empresarial do Festival de Cannes, após um hiato de quatro anos. Serão investidos R$ 800 mil na promoção da produção cinematográfica brasileira.

Sessão de "E.T.: O Extraterrestre", de Steven Spielberg, na praia, no Festival de Cannes de 2022
Sessão de 'E.T.: O Extraterrestre', de Steven Spielberg, na praia, no Festival de Cannes de 2022 - Leonardo Sanchez/Folhapress

HISTÓRICO 

Desde 2006, o projeto Cinema do Brasil, tocado por integrantes do setor audiovisual, mantinha um estande no evento para a realização de encontros entre produtores brasileiros e parceiros internacionais. A Apex era uma de suas patrocinadoras.

PORTA FECHADA 

Em 2019, no governo de Jair Bolsonaro (PL), a agência não renovou o contrato de patrocínio com o projeto, que tinha vigência de dois anos. O fim da parceria quase ameaçou a ida do Brasil à mostra francesa.

PORTA FECHADA 2 

A diretora de negócios da agência da época, Leticia Catelani, era próxima do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e protegida do então ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores). Nos bastidores, ela dizia ser contra o programa. Catelani foi pivô de outras crises na Apex e foi demitida naquele ano.

RIVIERA FRANCESA 

O atual presidente da Apex, Jorge Viana, decidiu na semana passada que a agencia apoiaria o estande. O Festival de Cannes irá ocorrer entre 16 e 27 deste mês.


NO TOPO

A cantora Liniker, que estrela uma das capas da edição de maio de 2023 da revista Glamour - Pedro Napolinário/Divulgação

A cantora Liniker é uma das capas da revista Glamour impressa deste mês. À publicação, ela falou da importância de ter sido a primeira artista trans a ganhar o Grammy na categoria melhor álbum de música popular brasileira, com "Indigo Borboleta Anil". "Um dia, eu estava passando fome e, no outro, dormindo em um hotel cinco estrelas", diz. Ela afirma também ter receio de supervalorizar a conquista. "Tenho medo [de] que eu me perca dentro do meu processo e do meu propósito. Eu não fiz o disco para ganhar um Grammy, por mais que eu gostaria, mas, sim, para que eu me celebrasse."

com BIANKA VIEIRA, KARINA MATIAS e MANOELLA SMITH

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