Nada da guerra comercial entre EUA e a China ou de outro conflito iminente, econômico ou militar, ao redor do mundo.

As reportagens mais lidas na terça no Washington Post, de Jeff Bezos (Amazon), e no South China Morning Post, de Jack Ma (Alibaba), foram sobre a jovem de 18 anos que foi ao baile de formatura em Utah, nos EUA, com qipao, o vestido típico chinês.

E se viu acusada de “apropriação cultural”.

Ela postou quatro fotos em mídia social com a palavra “prom”, baile, e foi sufocada por críticas, em parte de chineses, com frases como “a minha cultura não é seu vestido de baile”. No que acabou por causar reação ainda maior, ela desabafou com uma mensagem:

“A todos os que estão provocando tamanha negatividade: Eu não quis desrespeitar a cultura chinesa. Estou simplesmente mostrando o meu apreço pela cultura deles. Não vou apagar meu post porque não fiz além de mostrar o meu amor pela cultura. É um maldito [fucking] vestido. E é lindo.”

Nas entrevistas ao WP e SCMP, afirmou que “é só um vestido”, mas se desculpou “se alguém se sentiu ofendido”.

‘BULLYING’

Na manchete do Financial Times, “União Europeia promete não ceder a ameaças de Trump”. Busca “manter frente unida” contra os EUA.

Em editorial, o mesmo FT defende que, “para os grandes parceiros comerciais dos EUA, especialmente a UE, enfrentar Trump é o mais sábio, estrategicamente”. Alerta que Brasil e Austrália estariam cedendo ao “bullying americano”, o que já representaria “um golpe considerável no sistema de comércio global”.

‘NOTHINGBURGER’

No alto da home e no aplicativo do New York Times, “O hambúrguer de nada de Netanyahu”. O primeiro-ministro israelense “não citou prova de que o Irã violou acordo nuclear”, acrescentou noutro texto. Também no Drudge Report, com AFP, “Alegações sobre armas nucleares fracassam em convencer proponentes” do acordo, como a França.

Os EUA devem abandonar o acordo no dia 12 “ou antes”, diz Trump.

MAIO DE 18

Nas manchetes de Le Monde, com a foto acima, e Le Figaro, a violência no 1º de Maio em Paris, com 1.200 "black blocs".

COLAPSO

Canais como o chinês CGTN e a BBC e jornais como o NYT, acima, recorreram a imagens de celular para vídeos do incêndio em São Paulo.