Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá

Brasil se junta a Reino Unido como 'acessório' contra Irã

Londres enfrenta 'bola de neve' após tomar petroleiro iraniano; Brasil estaria mantendo quatro cargueiros presos

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A manchete digital do Wall Street Journal, abrindo o fim de semana, foi para a relutância ou o "dilema" do Reino Unido, após ver um petroleiro britânico tomado pelo Irã na quinta.

"A decisão britânica no início do mês, de tomar um petroleiro iraniano na costa de Gibraltar, se torna rapidamente uma bola de neve, arrastando o país para a crise crescente", destacou a home do WSJ, dizendo que a ação no estreito foi após mensagem dos EUA.

O jornal dá voz ao chanceler do Irã, que cobrou do Reino Unido que "pare de ser acessório do terrorismo econômico dos EUA" e apontou "pirataria no estreito de Gibraltar".

Como a Reuters vem despachando diariamente desde a quinta, também o Brasil passou a tomar navios iranianos, com a recusa da Petrobras de fornecer combustível para voltarem a seu país.

Segundo a agência, "a estatal tem um monopólio de fato nos serviços de abastecimento nos portos brasileiros" e estaria mantendo quatro cargueiros de alimentos para o Irã presos no Brasil.

Ao fundo, o New York Times registrou que a atual turnê latino-americana do secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, busca "aliados inusuais para apertar o Irã" depois que Washington não obteve apoio na União Europeia.

'FORÇA EXTERNAS'

A agência chinesa Xinhua também vem cobrindo a turnê de Pompeo pela América Latina.

Mas a mídia estatal do país tem outra prioridade no momento, segundo o South China Morning Post. O jornal privado de Hong Kong destacou que os veículos estatais do país começaram a falar em "extremistas violentos", com "intenções diabólicas", ao noticiar as manifestações na cidade. E que o Diário do Povo ainda evita, mas a Xinhua já vê "forças externas" nos protestos.

O Global Times/Huanqiu, do PC chinês, trouxe como manchete no domingo que os manifestantes "desafiam a soberania nacional".  

TRÊS PRESIDENTES

Com chamada no Drudge Report, a Bloomberg noticia a "terceira reivindicação à presidência" da Venezuela, agora do opositor moderado Henri Falcon, derrotado na última eleição presidencial. Ele e seu partido, para tanto, já "contrataram o lobista Ari Ben-Menashe, segundo registro no Departamento de Justiça dos EUA". E têm até proposta para levar comida ao país.

'A ANTÍTESE DE BOLSONARO'

Com título entre aspas para uma declaração do deputado federal David Miranda, marido do jornalista Glenn Greenwald (ambos na foto acima, de Dado Galdieri, com os dois filhos), o NYT de domingo perfilou o "casal gay" que se tornou "alvo" no Brasil.

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