Le Figaro e outros noticiaram a aprovação da reforma da Previdência, em primeira votação, com foto de Rodrigo Maia, não Jair Bolsonaro. O jornal francês, também como outros, sublinhou que ela era "esperada há tempos".
No enunciado da Bloomberg, "Brasil finalmente entrega [a reforma das] pensões. Agora vêm todas as outras coisas". Logo abaixo, aprovação "já havia sido em sua maior parte precificada" e daqui para a frente "os investidores vão querer ver mais esforços para reforçar a economia".
Os investidores estrangeiros vinham "fugindo do Brasil", com retirada de R$ 5 bilhões da Bovespa só no primeiro semestre deste ano. "Os recordes seguidos de alta no índice de ações são guiados em sua maioria por investidores locais."
Wall Street Journal e Financial Times não chegaram a dar maior destaque, lembrando ser primeira votação —embora "a mais importante", anotou o WSJ, prevendo voto final "por volta do fim de setembro ou início de outubro".
O FT avaliou no início de sua reportagem que "a mudança é vista como essencial para restaurar confiança na economia do Brasil, que enfrenta perspectiva de recessão no segundo semestre" por causa "do mergulho no investimento e do encolhimento na produção industrial".
FLAGRANTE
Reuters, por New York Times e outros, Bloomberg e Deutsche Welle já noticiavam na quinta à noite que Bolsonaro pretende indicar "o próprio filho" para ser o embaixador do Brasil em Washington. Via Twitter, correspondentes apontavam "flagrante nepotismo".
NOVA GERAÇÃO
No Guardian, com foto de Jean Wyllys (PSOL), Márcia Tiburi (PT) e outros pela Europa, "Nova geração de exilados políticos deixa o Brasil de Bolsonaro 'para continuar vivo'".
Todos, informa o jornal britânico, com chamada no Drudge Report, "descrevem um coquetel de ameaças de gangues paramilitares, extremistas de direita e um fórum niilista da 'dark web' cujos usuários vomitam ódio por esquerdistas, mulheres e negros".
TUDO O QUE O BRASIL NÃO É
Com a ilustração acima, a nova edição da revista The Economist publica um obituário saudoso de João Gilberto, "o homem que cantou 'The Girl from Ipanema'". Última frase do texto:
"Em sua sensibilidade, sua busca disciplinada de perfeição e sua abertura à influência estrangeira, a bossa nova era tudo o que a visão do Brasil de Jair Bolsonaro —vulgar, cheio de ódio e nacionalista— não é."
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