Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

Atrás de Lula, Bolsonaro agora 'corteja pobres', reporta Washington Post

Auxílio Brasil dobra, 'mas a realidade', segundo jornal, é que o país se tornou 'mais desigual e mais desempregado'

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O Washington Post foi a Sertânia, interior de Pernambuco, para reportar que, "Tropeçando nas pesquisas, Bolsonaro corteja uma faixa demográfica surpreendente: os pobres". Está na home page (abaixo), com foto da Bloomberg de toalhas estampadas com o atual e o ex-presidente, à venda no Pará.

Reprodução

"Quase metade dos moradores da cidade está recebendo um benefício em dinheiro fornecido aos pobres, uma quantia recentemente dobrada por Bolsonaro", descreve o correspondente.

Correndo contra o tempo, ele passou a priorizar eleitores pobres, alvo "improvável para um nacionalista de direita que passou sua carreira travando guerras culturais e glorificando as Forças Armadas". Bolsonaro se declara "o presidente que fez o maior programa social do mundo". Rebate o WPost:

"Mas esta é a realidade: ser pobre no Brasil poucas vezes foi tão difícil. A pandemia deixou o país mais empobrecido, mais desigual e mais desempregado. A inflação subiu acima de 10%. O custo da gasolina em alguns lugares está em níveis recordes. Quase 20 milhões relatam ter passado fome recentemente. À medida que as pessoas ficam em atraso e perdem suas casas, novas favelas estão crescendo em todo o país."

Reprodução

GOVERNO LOUCO

A nova edição da revista The New Yorker traz extenso perfil de Caetano Veloso, sob o título, na edição impressa, "O efeito Caetano". Na legenda da foto (acima), uma declaração: "Sempre percebi a singularidade do Brasil. Percebi uma missão para levarmos ao mundo".

O enviado passou uma semana no Rio e o descreve como alguém que "revolucionou o som e o espírito do Brasil", de "rosto bonito", "tímido", "suspeitamente modesto para um músico mundialmente famoso", com "uma das vozes mais marcantes da música".

Ouve dele que a vida sob Bolsonaro "é ruim, tão ruim quanto na ditadura, mas é uma situação diferente". As pessoas no poder "estão nostálgicas da ditadura, mas naquela época tivemos um golpe. Agora estamos sob um governo louco durante um período democrático".

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