Nelson de Sá

Correspondente da Folha na Ásia

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Nelson de Sá
Descrição de chapéu toda mídia

General ameaça 'conflito devastador' por Taiwan; outro general responde estar 'pronto'

Ministros militares de Washington e Pequim tomam as manchetes na China, mas recebem menos atenção nos EUA

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No New York Times, sem destaque, "Chefe de Defesa dos EUA promete manter ações militares perto da China", durante fórum de ministros militares, inclusive da China, em Singapura, o Diálogo Shangri-la.

Fez mais que isso, segundo a Bloomberg, mostrando que, enquanto o general Lloyd Austin falava, navios de guerra americanos atravessavam o estreito. "Não se engane: o conflito no estreito de Taiwan seria devastador", disse ele.

Nas manchetes do South China Morning Post ao portal Guancha, privados e mais rápidos na cobertura, a "reação" do general Jing Jianfeng (abaixo): "O Exército chinês está preparado para defender a reunificação e integridade territorial da China a qualquer momento".

A Bloomberg destacou, de Jing: "Como diz uma canção chinesa, quando amigos nos visitam, nós os recebemos com um bom vinho. Quando vierem chacais ou lobos, vamos enfrentá-los com fuzis".

Reprodução/Guancha

UM PLANO DE PAZ PARA A UCRÂNIA

O quadro foi diferente em relação à Guerra da Ucrânia, com ator inesperado. Foi um dia após o secretário de Estado dos EUA adotar "tom triunfante" contra a Rússia, segundo o NYT, e alertar contra planos de cessar-fogo que "puniriam a vítima", citando Brasil e China.

Na manchete do Lianhe Zaobao (abaixo), principal jornal em chinês de Singapura, o ministro da Defesa da Indonésia, um dos maiores emergentes neutros em relação ao conflito, "emitiu declaração pedindo cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia para iniciar negociações de paz".

Diferente de Brasil e China, Prabowo Subianto apresentou um plano de fato: retirada dos soldados por 15 quilômetros dos dois lados; criação de zona desmilitarizada; implantação imediata de manutenção de paz pela ONU; referendo da ONU nos territórios ocupados.

Segundo o Financial Times, "desencadeou fortes críticas ocidentais".

Reprodução/Lianhe Zaobao

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