No New York Times, sem destaque, "Chefe de Defesa dos EUA promete manter ações militares perto da China", durante fórum de ministros militares, inclusive da China, em Singapura, o Diálogo Shangri-la.
Fez mais que isso, segundo a Bloomberg, mostrando que, enquanto o general Lloyd Austin falava, navios de guerra americanos atravessavam o estreito. "Não se engane: o conflito no estreito de Taiwan seria devastador", disse ele.
Nas manchetes do South China Morning Post ao portal Guancha, privados e mais rápidos na cobertura, a "reação" do general Jing Jianfeng (abaixo): "O Exército chinês está preparado para defender a reunificação e integridade territorial da China a qualquer momento".
A Bloomberg destacou, de Jing: "Como diz uma canção chinesa, quando amigos nos visitam, nós os recebemos com um bom vinho. Quando vierem chacais ou lobos, vamos enfrentá-los com fuzis".
UM PLANO DE PAZ PARA A UCRÂNIA
O quadro foi diferente em relação à Guerra da Ucrânia, com ator inesperado. Foi um dia após o secretário de Estado dos EUA adotar "tom triunfante" contra a Rússia, segundo o NYT, e alertar contra planos de cessar-fogo que "puniriam a vítima", citando Brasil e China.
Na manchete do Lianhe Zaobao (abaixo), principal jornal em chinês de Singapura, o ministro da Defesa da Indonésia, um dos maiores emergentes neutros em relação ao conflito, "emitiu declaração pedindo cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia para iniciar negociações de paz".
Diferente de Brasil e China, Prabowo Subianto apresentou um plano de fato: retirada dos soldados por 15 quilômetros dos dois lados; criação de zona desmilitarizada; implantação imediata de manutenção de paz pela ONU; referendo da ONU nos territórios ocupados.
Segundo o Financial Times, "desencadeou fortes críticas ocidentais".
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.